Cearenses ocupam as ruas para defender a democracia

Homens e mulheres de todas as idades, da capital e de várias cidades do interior, democratas e patriotas, representantes de centrais sindicais, partidos políticos, movimentos estudantil e sindical, sociedade civil e membros das mais diversas organizações populares tingiram uma das principais regiões do comércio de Fortaleza de vermelho, verde, amarelo e todas as cores da democracia.

O entusiasmo e a alegria, mais uma vez, foram marca da manifestação dos cearenses. Para demonstrar o comprometimento com a luta sem tréguas contra a corrupção valia tudo: bandeiras, batuques, faixas, palavras de ordem, estandartes, cartazes, camisetas e balões. Teve até bandinha de música, do Bloco de Pré-Carnaval Sai na Marra, que acompanhou o trajeto. O sentimento de resistência cresce e, com ele, a convicção de, com a força do povo, o golpe poderá sim ser derrotado.

“Aqui não tem espaço para ódio, pois esta é a verdadeira festa da democracia”, dizia um; “estamos aqui por cada um de nós e por todos”, comentava outro. Em todos os diálogos e intervenções, a defesa intransigente da democracia.

A caminhada que teve concentração na Praça da Bandeira, em Fortaleza, percorreu as principais ruas do centro e passou por pontos importantes da capital, como a Catedral da Sé. O encerramento foi no Centro Cultural Dragão do Mar, que sediou mais intervenções e apresentações culturais.

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As iniciativas não se concentraram só em Fortaleza. Em Sobral, na Praça do Arco, foi realizada a manifestação “Cultura pela Democracia e Contra o Golpe. No Cariri, os atos foram no Crato, na Praça Siqueira Campos, com caminhada até a Universidade Regional do Cariri (Urca). Já em Juazeiro do Norte, a Praça do Giradouro recebeu os manifestantes.