O Brasil deve ser o foco do debate

A hora é de reflexão, precisamos debater a atual conjuntura e, com criatividade e unidade, vencer os desafios.

Porém, parte da oposição no país insiste em ter uma atitude que já vimos em outros países da América Latina. Por aqui, estimulados muitas vezes por interesses externos ao Brasil, percebemos movimentos de sentido desestabilizador.

O Brasil não embarcará na aventura golpista que alguns poucos da oposição, que se recusam a reconhecer os resultados das urnas, insistem em sustentar. Nosso país é muito maior do que uns poucos que se apequenam e, de modo autoritário, tentam interromper um mandato alcançado legitimamente nas urnas.

É inegável o peso da crise econômica internacional e os reflexos em nosso país. O próprio Fundo Monetário Internacional (FMI), por esses dias, acabou de rever o crescimento da economia internacional. A China, por exemplo, durante a última reunião do G-20, apontou uma redução do seu nível de crescimento. E é bom lembrar que, por décadas, a China cresceu 2 dígitos ao ano.

Esse fato é revelador de uma nova realidade da economia mundial, uma realidade que vai perdurar por um período mais largo. Basta observar o papel central que a Rússia, que faz parte do Brics, tem na economia internacional de hoje.

Portanto, a desaceleração do crescimento econômico que persiste em várias regiões do globo tem um peso enorme na crise econômica mundial e repercute no Brasil. Diante dessa realidade, qual deve ser a atitude dos atores que compõem o cenário político? Buscar alternativas.

É preciso medidas que reflitam um pacto do Brasil pelo crescimento econômico. Esse é o tema central para o país. O momento é de responsabilidade, de entendimento do que está em jogo e de unidade pela retomada.