Citada injuriosamente na Câmara dos Deputados, nesta terça-feira (5), por Rodrigo Maia (DEM), a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) fez uma defesa contudente dos comunistas que foram mortos e torturados pela ditadura militar. Lembrando da descendência do DEM, que já foi PFL, PDS e Arena, ela disse que o partido ultra-conservador "tem um DNA de sustentação da ditadura militar". Ao contrário dos golpistas, "nós [comunistas] temos história de luta pela liberdade e pela democracia", retrucou.
Se o impeachment estivesse submetido a um debate responsável pela Câmara de Deputados, a discussão teria tomado um outro rumo no final da tarde de segunda-feira (4), quando José Eduardo Cardozo terminou uma intervenção de uma hora e 50 minutos na qual fez a defesa de Dilma Rousseff.
Por Paulo Moreira Leite*, em seu blog
Ativista política e dirigente do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), Ana Maria Prestes Rabelo que atua junto à secretaria de relações internacionais do Partido em Brasília, falou em entrevista ao blog do PCdoB-DF sobre a visão que partidos e governos de outros países estão tendo sobre a crise política no Brasil. "É quase unânime a leitura de que a oposição brasileira se comporta de forma muito semelhante aos setores reacionários e neoliberais dos demais países da América Latina", ressaltou.
A presidenta Dilma Rousseff indicou à Câmara dos Deputados os parlamentares Jandira Feghali (PCdoB-RJ) e Roberto Góes (PDT-AP) para exercerem a função de vice-líderes do governo na Casa, em substituição, respectivamente, aos deputados Antônio Bulhões (PRB-SP) e Luiz Carlos Busato (PTB-RS). As indicações estão publicadas no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira (5).
Eu não uivo com os lobos, porque os conheço e porque sei do que são capazes – e porque a democracia detesta o processo sumário e o jogo sujo.
Por Francisco Louçã*, publico.pt**
A deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ), que participa da Comissão do Impeachment na Câmara, esclareceu muito do debate sobre o impeachment, em entrevista na Rede TV. Para ela, há uma “profunda diferença” entre o processo do ex-presidente Fernando Collor de Mello em 1992 e o processo contra a presidenta Dilma Rousseff. Segundo Jandira, o processo contra Dilma é absolutamente político e se iniciou logo depois da oposição ter perdido as eleições em 2014.
Se falava de restauração conservadora para designar o projeto de contraofensiva da direita na América Latina. Uma expressão um tanto fria, intelectualizada, para mencionar os objetivos dessa forca política atualmente no continente. Porque não se trata de um processo cirúrgico, técnico, de substituição de um modelo por outro. Dentro dessa mudança estão transformações profundas nas relações de classe, acompanhadas de ódios e rancores.
Por Emir Sader, na Rede Brasil Atual
Se chamava Berta. Berta Cáceres. No dia 4 de março, ela faria 43 anos. Na véspera, foi assassinada. Em Honduras. Por ser ambientalista. Por não ser submissa. Por defender a natureza. Por se opor às multinacionais extrativistas. Por lutar pelos direitos ancestrais dos Lencas, seu povo indígena.
Por Ignacio Ramonet*, na Carta Maior**
O ano de 2016 começou em meio a fortes disputas. Está em curso um golpe contra a Democracia, que orquestrado por setores conservadores, propõe a volta ao passado e ameaça conquistas históricas da classe trabalhadora. Esse golpe ataca nossos direitos duramente conquistados e barra a continuidade das mudanças.
Por Adílson Araújo*, no Portal CTB
Independentemente do desfecho da crise política, ficará a fratura da crise de legitimidade que corrói os poderes da República e ameaça a democracia.
Por Roberto Amaral*, em seu blog
Quem entrou no mercado de trabalho depois de 2004 muito provavelmente desconhece o que é o desemprego estrutural ou de longa duração, esse facão que destrói vidas, sonhos e perspectivas. Por aproximadamente uma década, a geração de empregos foi resultado de uma dinâmica econômica de crescimento em um ambiente de expectativa favorável sobre o futuro.
Por Clemente Ganz Lúcio*, no Brasil Debate
O Brasil no olho do furação – da crise econômica mundial a uma disputa encarniçada pelo poder e à quebra do Estado de Direito.
Por Romualdo Pessoa*, em seu blog**