A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) começou seu discurso no Senado Federal lembrando que o Brasil vive sob uma jovem democracia que permitiu ao povo, a partir de 1985, conquistar o direito ao voto e ao primeiro operário e à primeira mulher chegar à presidência da República. Ela afirmou, porém, que ultimamente há o crescimento de um discurso fascista na sociedade
O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) fez um discurso forte no plenário do Senado, na madrugada desta quinta (12), em defesa da legalidade do mandato da presidenta Dilma Rousseff. Ele criticou fortemente a oposição e lembrou de outras conspirações golpistas da história do País.
A senadora baiana Lídice da Mata (PSB-BA) fez um discurso inflamado na sessão do Senado que precede a votação do impeachment da presidenta Dilma Rousseff, na madrugada desta quinta-feira (12). Para ela, é muito grave o atual momento, em que se está prestes a afastar uma presidenta da República eleita pelo voto de 54 milhões de brasileiros, sem provas.
A senadora afirmou que a elite conservadora não se sente capaz de jogar e ganhar em campo aberto, no tempo regulamentar.
A presidenta Dilma Rousseff deixará o Palácio do Planalto com um ato político para denunciar o que considera um golpe contra seu governo. A notificação sobre a decisão dos senadores chegará à presidenta na manhã desta quinta-feira (12).
José Machado, artista plástico e crítico de arte português, enviou ao portal Vermelho um texto em que revela seu desapontamento diante da situação em que vive o Brasil desde a sessão da Câmara dos Deputados que autorizou a abertura de processo de impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff.
Por José Machado*
É desalentador e negativo para a imagem do Brasil ver como uma onda de indignação nas ruas deu legitimidade a uma iniciativa puramente política.
Por David Alandete, do El Pais
A conjuntura difícil de 1954 foi a tragédia; a conjuntura tumultuosa de 2016 é a farsa.
Por José Carlos Ruy*
A crise política é reveladora do espantoso atraso cultural de uma larga parcela da elite brasileira, sobretudo seus representantes no Poder Legislativo.
Por Olívia Santana*
Em memorável sessão realizada no dia 5 de maio, o STF decidiu, por unanimidade, suspender o mandato parlamentar de Eduardo Cunha. As razões, expostas em 79 páginas lidas pelo ministro-relator Teori Zavaski, mostram, com mais detalhes do que se supunha, os veementes indícios de delitos e as infrações implementadas pelo agora ex-presidente da Câmara e que ostenta a condição formal de réu criminal perante a Suprema Corte brasileira. Este fato enseja reflexões e desafios.
Por Haroldo LIma*
A TV Vermelho retransmite, via TV Justiça, a sessão do Supremo Tribunal Federal (STF) que julga a Ação Civil da Procuradoria Geral da República contra o deputado Eduado Cunha, afastado do mandato por decisão liminar do ministro Teori Zavaski.
A decisão do ministro Teori Zawascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), de afastar do mandato o deputado Eduardo Cunha, mostrou categoricamente que o presidente da Câmara dos Deputados cometeu diversas ilegalidades para impedir a tramitação de seu processo de cassação e coagir deputados.