Em plena pandemia, famílias estão pagando pela disparada da moeda norte-americana e por um governo que não prioriza a população.
Em campanha internacional, entidades pedem que governos e empresas deixem de financiar Bolsonaro e sua política desastrosa para o meio ambiente.
Acredita-se que o contingente de 12,8 milhões de desempregados esteja subestimado. Com a reabertura, brasileiros voltarão às ruas em busca de vagas.
O comportamento e as falas do presidente chocam menos agora do que há três meses, em razão de uma tática eficiente do bolsonarismo: esticar a corda e recuar.
A economia brasileira teve contração recorde de 9,7% no segundo trimestre de 2020. Consumo das famílias despencou 13,5%.
Segundo secretário especial da Fazenda, Waldery Rodrigues, formato do programa será anunciado quando houver “consenso”.
As despesas com abono e seguro-desemprego sairão de R$ 62,8 bilhões, estimativa do 3º bimestre de 2020, para R$ 58,9 bilhões em 2021.
No caso do Ministério da Saúde, orçamento cairá 22%, de R$ 174,850 bilhões para R$ 136,765 bilhões.
O argumento para a redução é que o governo prevê uma inflação menor para 2020.
No rescaldo de quarta-feira, quando o Ministério da Economia precisou desmentir rumores de que Guedes pediria demissão após a fritura do chefe, análises colocam em relevo o apuro em que o presidente se meteu.
Entre participantes de pesquisa Febraban/Ipespe, 86% rejeitam a autorização de garimpo em terras indígenas e 67% são contrários à redução das reservas indígenas na Amazônia.
Fragilizado, Paulo Guedes foi desautorizado por Bolsonaro sobre o Renda Brasil. Presidente disse que não enviará a proposta da equipe econômica ao Congresso.