200 anos de Banco do Brasil

Certo dia ele foi aparteado por um direitista que insistia na tese então disseminada pela CIA de que o Partido Comunista do Brasil era uma sucursal estrangeira, pois a preposição “do”, entre a palavra comunista e Brasil, caracterizaria seu caráter internacionalista. O espalhafatoso edil esbravejava: “seu partido não é nacional, basta ver que ele é ‘do Brasil’, logo de uma potência estrangeira”. Sereno e com a irreverência tradicional o “Barão de Itararé” respondeu: “e vossa excelência pode me responder a que potência estrangeira pertence o Banco ‘do’ Brasil?”. Uma gargalhada generalizada encerrou o debate.

A invocação do Banco do Brasil no recurso de oratória desse ilustre personagem não foi por acaso. O BB, como é carinhosamente conhecido, já representava naquela época uma referência simbólica do orgulho nacional, do Brasil que dá certo. E assim continuou através dos tempos, apesar das manobras para sucatea-lo e privatizá-lo, especialmente no governo de Collor e FHC.

Apesar desses ataques o BB se tornou o maior banco do país, tanto pelo volume de recursos que disponibiliza para a atividade econômica, com ênfase na agricultura, quanto pelos inúmeros programas sociais, esportivos e culturais que patrocina.

É esse patrimônio nacional que está completando 200 anos de Brasil e 100 anos de Amazonas, precisamente na cidade de Manaus, que teve o privilégio de receber a primeira agência instalada fora do Rio de Janeiro.
Por essa razão, a direção do Banco do Brasil deu um grande destaque a comemoração do centenário de nossa agência. A solenidade contou com a presença dos principais executivos do Banco, incluindo o seu presidente, que aqui vieram para celebrar acordos, dentre os quais o assinado com o governo do Estado que disponibiliza mais de 100 milhões de reais para investimentos em atividades produtivas.

Parabéns, portanto, aos 80 mil servidores e aos milhões de brasileiros que fizeram e continuam fazendo o Banco do Brasil.