A CPI contra a Petrobras

Querem fazer no Congresso Nacional e em alguns veículos de comunicação uma tempestade, não digo em copo de água, mas em uma bacia de pré-sal.

Quaisquer que sejam as dúvidas sobre os fatos determinados eventualmente sob suspeita existem mecanismos e instituições (mesmo congressuais) capazes de apurá-los com segurança e presteza sem que se arme a tenda de um espetáculo cujas consequências são danosas à empresa, à economia, e à sociedade.


 



 


Alguns setores da oposição, motivados pelo mesmo rancor que levou um pequeno partido a tentar criar um alarme infundado sobre o “confisco da poupança”, envolvem-se em procedimentos e manobras que podem ser um tiro pela culatra.


 



 


A sociedade, a opinião pública, a opinião publicada, e principalmente os trabalhadores acordam para compreender os interesses em jogo e, ao mesmo tempo em que defendem o caráter estatal da empresa, e o seu potencial de enfrentamento da crise, abrem seus olhos para todas as questões estratégicas do Fundo Soberano, da exploração – em benefício dos brasileiros – do pré-sal e as manobras contra a sanidade financeira e de investimentos da Petrobras.


 



 


Quero ressaltar um aspecto na vida recente da empresa que merece elogio dos trabalhadores. Refiro-me à curva de evolução dos efetivos contratados. Se começamos em 1990 com 55.569 empregados diretos, conforme dados da Petrobras, a evolução da curva desenha nitidamente uma letra U com o “fundo do poço” em 2002 (32.809 contratados) e cresce continuamente a partir de então, chegando em abril de 2009, a 54.911.


 


 


Esse dado, mais a permanente política de negociação da direção da empresa, são aspectos positivos que aumentam a afeição de todos pela Petrobras e seu papel político e social.

As opiniões expostas neste artigo não refletem necessariamente a opinião do Portal Vermelho
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