A direita quer matar Chávez outra vez

Há uma semana a Venezuela vive uma comoção nacional nunca vista na sua história: milhões foram e continuam nas ruas reverenciando a memória do seu grande líder Hugo Chávez Frías morto no último dia cinco de março, vítima de câncer, aos 58 anos de idade. As lágrimas derramadas pelo povo certamente dariam para afogar o punhado de direita, em especial da velha mídia conservadora, venal e golpista de lá e de cá.

Para atender o clamor da esmagadora maioria, o governo bolivariano teve de embalsamar o corpo do presidente Hugo Chávez para que todos pudessem prestar a sua última homenagem. Milhões de venezuelanos – homens, mulheres, jovens, idosos e até crianças -não arredam pé das ruas para dizer à oligarquia local que o seu grande líder continuará vivo no coração e mentes daqueles que reconhecem e valorizam o muito que ele fez pelos mais pobres, mais humildes.

Por mais que a direita e sua velha mídia tentem desqualificar a liderança de Hugo Chávez na Venezuela e em toda a América Latina, os fatos e feitos desmascaram-nas: o Comandante da Revolução Bolivariana venceu 15 das 16 eleições que disputou, de forma límpida e cristalina, sempre acompanhadas por observadores internacionais, sendo o ex-presidente norte-americano Jimmy Carter a principal testemunha e que chegou a declarar que o sistema eleitoral da Venezuela era o melhor do mundo; Chávez venceu todas contra a mídia e muito dinheiro das oligarquias locais e do imperialismo, notadamente o estadunidense.

Chávez passou 14 anos no poder, período em que sepultou as políticas neoliberais postas em prática pelos seus antecessores; erradicou, com ajuda de professores cubanos, a triste chaga do analfabetismo; levou saúde e dignidade a todos os venezuelanos; construiu centenas de milhares de moradias populares, mais que todos os seus antecessores juntos; investiu 14% do PIB em ações sociais ante 8% do seu antecessor; reduziu a mortalidade infantil em 32% e a materna em mais de 40%; reduziu o desemprego entre os mais pobres de 19% para apenas 9% de 1999 até o ano passado; decuplicou o número de médicos no país, passando de dois mil para 20 mil; no mesmo período fez despencar a extrema pobreza de 24% da população para 7%; e elevou o PIB per capita de US$ 4 mil para US$ 11 mil, praticamente triplicando-o.

A universalização da educação (segundo a Unesco, o analfabetismo foi erradicado em 2005) e da saúde (entre 2005 e 2012 foram criados 7.873 centros médicos), a participação popular no seu governo, a sua luta pela integração latino-americana e caribenha, e contra o imperialismo, e a reconquista da autoestima do seu povo são a grande e excelente herança que o povo reconhece e que a direita tenta esconder e desqualificar.

De acordo com a FAO – Órgão da ONU para a Agricultura e Alimentação -, a Venezuela é o país da América Latina e Caribe mais avançado na erradicação da fome. Enquanto no Brasil se tenta aprovar a Proposta de Emenda Constitucional de autoria dos senadores Inácio Arruda (PCdoB-CE) e Paulo Paim (PT-RS) reduzindo a carga horária de 44 para 40 horas semanais sem redução dos salários, na Venezuela de Chávez a carga horária é de 36 horas semanais. E pela primeira vez em sua história, a Venezuela dispõe de seus próprios satélites (Bolívar e Miranda) e é agora soberana no campo da tecnologia espacial e c om isso universalizando a Internet e telecomunicações em todo o território.

Os colonistas e demais amestrados da velha mídia conservadora, venal e golpista não cansam de repetir que a economia da Venezuela está um caos. Continuam mentindo e omitindo os avanços alcançados nos últimos anos. Nenhum deles diz que em 2012 o vizinho país cresceu 5,5%, um dos mais elevados do mundo. Nenhum desses amestrados informa que a Venezuela trem hoje a menor desigualdade em toda a América Latina. O testemunho da presidenta Dilma Rousseff traduz o que representou Chávez: “Herói venezuelano, amigo do povo brasileiro”.
A direita quer matar Chávez outra vez, mas não conseguirá!

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