A luta dos cortadores de cana

No domingo, 24 de agosto, o suplemento “Mais!” da Folha de S. Paulo, ofereceu aos leitores uma grande reportagem de Mário Magalhães e Joel Silva sobre o trabalho dos cortadores de cana em São Paulo.

Retomando o estilo do jornalismo investigativo, de quem vai aonde as coisas acontecem, os dois, desprezando o “achismo”, foram até as regiões de plantação e corte de cana e acompanharam o trabalho quase desumano dos antigamente chamados “bóias-frias”.


 


 


Na terça-feira, o mesmo jornal estampou na capa, a foto cruel da repressão pela PM do Estado de São Paulo da greve dos cortadores de cana na cidade de Pontal, uma greve em que os trabalhadores reivindicam reajuste de 10% no piso salarial (que chegaria a R$ 500) e o aumento do valor pago pelo metro de cana cortada para R$ 0,20. (hoje não chega a R$ 0,13). A reportagem é de Veridiana Ribeiro e a foto de Joel Silva.


 


 


É preciso respeitar em sua integridade a luta dos cortadores de cana e garantir a eles melhores condições de trabalho e mais salários.


 


 


O ministério do Trabalho tem sido um aliado destes trabalhadores quando fiscaliza, de maneira permanente, as condições degradantes do seu trabalho e multa as empresas e empregadores. A Fundacentro, um órgão técnico do ministério, tem dado suporte, com pesquisas e estudos, às justas pretensões dos cortadores de cana.


O movimento sindical deve a estes trabalhadores uma solidariedade mais efetiva.

As opiniões expostas neste artigo não refletem necessariamente a opinião do Portal Vermelho
Autor