A tragédia em Santa Catarina

Na semana passada critiquei o catastrofismo dos comentaristas econômicos e dos meios de comunicação sobre os efeitos, aqui no Brasil, da crise financeira do capitalismo norte-americano. Não poderia prever que, logo em seguida, uma catástrofe verdadeira se

 


 


 


O prefeito reeleito de Florianópolis e o secretário estadual do Planejamento Urbano informaram que, depois de 90 dias de chuvas quase contínuas, havia chovido na última semana o equivalente a um ano inteiro.


 



Isto provocou uma seqüência de tragédias: mortes, desabrigo, pânico e desorganização da vida social (transporte, luz, água, moradias e escolas).
Nas regiões mais castigadas do Vale do Itajaí toda a infra-instrutora material foi duramente atingida. As fábricas têxteis pararam, o porto foi danificado, estradas ficaram interrompidas e intransitáveis, a população sofreu com as águas, os deslizamentos de barro e as carências.


 



Segundo testemunhei houve uma pronta reação das autoridades públicas, mas as situações a serem enfrentadas são desesperadoras e os estragos colossais.
É preciso manifestar – o que já acontece de maneira espontânea – nossa solidariedade ao povo catarinense. O movimento sindical, que unificado, organiza a resistência contra a crise exigindo medidas emergenciais, deve enfrentar também esta emergência das emergências, com espírito nacional e solidário.


 



Mais uma vez, espero, o povo de Santa Catarina e todos os brasileiros saberão enfrentar com êxito mais esta provação.

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