Novo PAC com o DNA da reconstrução nacional
Críticos do novo PAC ignoram a essência da proposta: investimentos sustentáveis e retomada econômica com abordagem na infraestrutura e inclusão
Publicado 17/08/2023 16:20 | Editado 17/08/2023 15:41
Os que nos salões e nas mídias se batem ferrenhamente em defesa do mercado financeiro e desdenham da necessidade da retomada da economia brasileira sob padrões produtivos lançam-se agora a criticar a versão atual do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), lançado por Lula dias atrás.
Não se detêm na essência da proposta: a retomada de investimentos públicos em infraestrutura com diretas repercussões sobre setores da indústria e a ampliação do emprego e do mercado de consumo.
Criticam itens não realizados ou que ficaram pelo meio do caminho nas duas versões anteriores do programa — sem mencionar as pressões negativas de então, tanto advindas das circunstâncias econômicas externas, como internas.
Além disso, alertam cabotinamente sobre o “risco” de desequilíbrio fiscal como consequência do esforço empreendedor do governo.
Ora, o novo PAC necessariamente deve conter elementos das versões anteriores, assim como implica em readequação da máquina governamental nesse intuito. É parte do programa de reconstrução nacional com qual Lula se elegeu apoiado em ir para frente democrática e progressista.
Retomar as atividades econômicas é indispensável. E investimentos em infraestrutura uma base para isso.
Agora com uma agenda mais diversificada, pois acrescenta – por exemplo – inclusão digital e conectividade com o propósito ambicioso de prover de internet de alta velocidade todas as escolas públicas e unidades de saúde e ampliar o 5G e levar a rede 4G a rodovias e áreas mais remotas do país.
Todos os estados serão contemplados com um quinhão dos investimentos totais estimados em 1,7 trilhões de reais.
Contornados obstáculos burocráticos, em boa parte acentuados pelo desmonte da máquina estatal acelerado nos governos Temer e Bolsonaro, uma tentativa objetiva de retomada do crescimento econômico.
A conferir.