Posses, congresso e efeméride

Algumas posses, um congresso e uma efeméride marcam a força do movimento sindical.

Paulo e Mogi e das federações paulistas dos Químicos e da Alimentação representam o coroamento de trajetórias sindicais diferentes, mas com o mesmo empenho de representação e unidade.

O terceiro congresso da CTB, cuja abertura foi no Anhembi em São Paulo, confirmou definitivamente o peso dos trabalhadores e das trabalhadoras nos rumos do país.

E a CUT comemora os seus 30 anos de protagonismo sindical efetivo, tendo tido sua época de “bater o bife” e agora de “fritar o bife”.

Assinalo com orgulho essas posses, esse congresso e essa comemoração como exemplos da força e da persistência do movimento sindical.

Movimento que se prepara para grande jornada mobilizadora do dia 30 de agosto, em defesa da Pauta Trabalhista, marcadamente pela redução constitucional da jornada de trabalho sem redução de salário, pelo fim do fator previdenciário ou sua anulação gradativa e contra o projeto de lei 4330, da terceirização.

Em duas destas três bandeiras as negociações quadripartites estão em curso, podendo se prever avanços que serão acelerados a partir dos resultados positivos das mobilizações do fim do mês de agosto. Sobre a redução da jornada persiste uma incompreensão generalizada no Congresso Nacional e uma surdez medrosa do Governo (que anda às voltas com o mau humor empresarial).

O ímpeto reivindicatório unitário do movimento sindical consegue assimilar (como no boxe) até mesmo os desafinados que insistem em não compreender e valorizar a dinâmica avançada do movimento na atual conjuntura; é hora de já ir abandonando os preconceitos e as mistificações.

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