Prioridades
O país vem em um ciclo de crescimento desejável que se não é o ideal representa um alento aos nossos desafios de desenvolvimento e incorporação de amplas camadas da sociedade a um projeto nacional para o século XXI.
Publicado 31/01/2009 14:15
Esse projeto exige o fortalecimento do estado nacional, dentro das premissas de um sistema democrático moderno, e estratégias de defesa que definam as nossas prioridades de integração do território do país bem como da garantia de sua inviolabilidade.
Assim, o desenvolvimento significa bem mais que alcançar patamares expressivos de indicadores positivos na economia, representa um dos fatores fundamentais da nossa permanência como uma nação senhora do seu próprio presente e futuro, no espírito do respeito à autodeterminação dos povos e não ingerência nos assuntos internos de outras nações.
Mas é preciso considerar que é crescente o interesse em nossas riquezas materiais e imateriais. A intensidade com que surge a discussão sobre a Amazônia brasileira, sempre disfarçada sob altos e relevantes interesses humanitários, tais como a defesa do meio ambiente e a preservação dos territórios indígenas, só engana os desavisados e ingênuos.
Na verdade o que vai se construindo é um discurso de que o Estado brasileiro é incapaz de gerir assuntos fundamentais para o futuro da sobrevivência do planeta.
Dizem nas entrelinhas, que esse patrimônio extraordinário que possuímos, principalmente a Amazônia, não pode estar sob a bandeira do Brasil. Deve ser internacionalizada, de preferência resguardada por alguma coalizão de nações, que possuam capacidade de dissuasão armada para preservá-la.
Por isso, hoje o que unifica os mais diversos segmentos sociais em torno de uma causa maior é o objetivo de uma nação soberana além de altos índices de desenvolvimento humano com a incorporação de dezenas de milhões de brasileiros à educação, saúde, habitação, salário, emprego.
Trata-se de um cenário perfeitamente alcançável se o país investir pesadamente em infra-estrutura, adotar ações prioritárias visando às diversas regiões em suas vocações econômicas e fundamentalmente gerar riqueza, implementando a produção e a distribuição da renda, fortalecendo o mercado interno, sem prejuízo das políticas de exportação.
Os rumos da economia e a defesa do Brasil adquiriram o status de prioridade na luta política da atualidade.