Quem governa Israel, Bennet ou Lapid?

O novo governo de Israel cumpriu o importante papel de derrotar Netanyahu. No entanto, quem lidera essa coalizão tão ampla e controversa?

Naftali Bennet e Yair Lapid I Foto: Ronen Zvulun/AFP

Esse novo governo de Israel que tomou posse no dia 13 de junho vem gerando muita controvérsia. O que iniciará como Primeiro-Ministro é uma pessoa de extrema direita, ao invés do articulador da coalizão, que é o Yair Lapid, do Partido Yesh Atid. Não se passaram dois dias da posse, e o governo autorizou uma manifestação fascista de judeus que pedem a morte dos árabes e bombardeou Gaza várias vezes, quebrando o cessar-fogo.

Nós sabemos que as eleições em Israel, ocorridas em 23 de março, mantiveram a pulverização das forças partidárias, com destaque para o Likud, partido de Netanyahu, de direita que, em 12 anos de governo, nunca negociou uma proposta de paz com os palestinos. Ele saiu vitorioso nas eleições de 3 de março de 2021, tendo elegido 30 deputados e com isso ganhou o direito de tentar formar um novo governo. Não conseguiu. Essa tarefa passou então para o segundo colocado, o Partido de Lapid.

Até 1977, 29 anos depois da criação do estado artificial sionista, judeu e discriminador, o Partido Trabalhista (Avodá) governou praticamente sozinho. Em uma das eleições, ele chegou a fazer 50 cadeiras no Knesset – parlamento de Israel – tem 120 cadeiras. Isso hoje não existe mais, é impensável um partido eleger sozinho essa quantidade de deputados (1).

Em Israel não tem quem não seja sionista. Se tiver, deve ser uma minoria residual. Todos são sionistas, todos os partidos são. Há alguns que aceitam a discussão com os palestinos, mas todos acham que os judeus têm o direito dado por Deus àquelas terras, de forma que eles podem tomá-las dos palestinos.

Tem pessoas que se colocam como sionistas de esquerda. Não é. Se for verdadeiramente de esquerda, não pode ser sionista. E, se for sionista, não pode ser classificado como de esquerda. É incompatível. Esse é um ponto de vista polêmico, mas não é o foco deste trabalho. Mas, o partido mais à esquerda, que entrou nesse novo governo, o Meretz, com sete deputados, considera-se sionista de esquerda.

Yair Lapid, que elegeu 17 deputados, conseguiu mais 34 deputados, de outros cinco partidos judeus, totalizando 51. Faltavam 10. Ele conversou com um pequeno partido árabe, chamado Ra’am, cuja sigla que em inglês significa United Arab List (Lista Árabe Unida), que já não é mais unida, porque ele está sozinho, visto que os outros três da antiga lista formaram outro bloco chamado: Joint List (Lista de Articulação, onde estão Hadash, Ta’al e Balad). Este outro bloco, palestino, fez seis deputados e não integrará esse novo governo.

Lapid, articulou com Mansur Abbas, líder desse pequeno partido e ligado à Irmandade Muçulmana (2), uma organização internacional, de extrema direita, anticomunista, fundada no Egito em 1928. Ainda que tenha desmentido isso, o Hamas mantém vínculos com a Irmandade. O presidente da Turquia, Recep Erdogan é da Irmandade e sonha em ser o novo Califa e reconstruir o império Otomano. Só que isto não vai acontecer.

O deputado palestino, que é presidente do Ra’am (são palestinos que ficaram em 1948 em Israel) aceitou conversar com Yair Lapid e aceitou dar apoio e participar do governo. Mas aí, não se trata apenas de dar o apoio ao governo. O partido palestino, apoiando uma coalisão para governar Israel, sem participar, já aconteceu antes, em 1991. Desta vez ele topou apoiar a coalisão e entrar no governo, cuja composição com 26 ministros publico ao final do ensaio (3).

Com a adesão do Ra’am, com seus quatro deputados, Lapid passou a ter apoio de 55 deputados. Mas, faltavam seis. Ele foi conversar com o líder de um partido que elegeu apenas sete e não tinha ficado com Netanyahu e ainda não tinha fechado com Lapid.

Fizeram uma conversa e ele aceitou entrar, de forma que a coalizão ficaria então com 62 deputados. Na votação final, acabou ficando 60. Mas, foi aprovado o novo governo. Só que o líder do Partido Yamina, Bennet, exigiu do Lapid que ele começasse como primeiro-ministro. Isto em Israel é possível. De uns tempos para cá, faz-se um acordo político e por consenso do Parlamento, mantém-se todos os ministros e só troca o primeiro-ministro.

Yair Lapid, que assumirá o cargo de primeiro-ministro somente a partir de setembro de 2023, assumiu o Ministério das Relações Exteriores, de forma que o grande articulador da coalizão, que conseguiu 55 deputados, não iniciará como PM. Registro minha opinião de que não tenho certeza se esse governo dura até lá. A sua marca é da instabilidade e a heterogeneidade. Temos muitos opostos na coalizão.

O tempo de mandato de um governo é o tempo que dura o mandato do Parlamento. Este governo pode durar três meses e cair. É diferente do presidente que tem um mandato com tempo definido, quatro anos.

Então, os primeiros 15 meses ficará com Bennet e o tempo restante com Lapid. Bennett, que tomou posse como primeiro-ministro, além de ser um partido de extrema-direita, é completamente avesso a conversar com palestinos. A imprensa israelense o chama de ultranacionalista.

Dentro de Israel, ultranacionalismo é um termo usado para os que defendem a tomada das terras dos palestinos. Defendem anexar todas as terras das colônias na Cisjordânia, para nunca mais devolver. Nessa região existem em torno de 250 colônias, onde vivem 633.500 judeus, conforme dados da OCHA, uma organização oficial da ONU (4).

Eu imagino que, se um dia houver paz e vier a acontecer a criação de dois Estados, com dois povos convivendo em harmonia, lado a lado, com fronteiras definidas, em tese, todas essas colônias, deverão ser desmontadas e seus ocupantes se transferirem para outras regiões.

A ONU diz que todas essas construções são ilegais, porque foram feitas em territórios palestinos ocupados. Este é o termo. O que a ONU considera territórios ocupados? Os 22% que era a área que os palestinos tinham sob seu controle, mas antes da guerra de 1967, que começou em 5 de junho. Mas, eles tinham 100%. Com a partilha da ONU, em 29 de novembro de 1947, que entregou 52% para os judeus e 48% para os palestinos, mas em seguida eles ampliaram para mais de 60%.

Tomaram mais do que a ONU tinha “dado”. Na guerra de 1967, eles ocuparam toda a Palestina. Depois houve um certo recuo e, com o acordo de Oslo, de 1993, restaram apenas uns 10% da Palestina histórica e ainda assim, os palestinos não têm controle total sobre elas. E são terras totalmente descontinuadas.

Entre as colônias na Cisjordânia existem estradas entre elas, que só podem ser trafegadas por judeus, os palestinos não têm direito a usá-las. O que configura uma situação altamente discriminadora. O primeiro-ministro que assumiu agora, Naftali Bennett é um homem que defende não só a anexação de todas essas colônias, como também a construção de mais algumas.

Desde a posse do novo PM de Israel, li dezenas de artigos de análise. A maioria se preocupou em dar o currículo de meia dúzia dos novos ministros, aos quais conheço todos, com triste passado. Imagino que esses analistas são os mesmos que que quando falamos em frente ampla por aqui, se opõem a alguns nomes pelo que fizeram ou deixaram de fazer no passado. E, nós sabemos o currículo deles de cor e salteado, de todo mundo, não é precisa registrar. Dos daqui e dos de lá em Israel.

Alguns desses artigos nem menciona que que Nethanyahu foi derrotado e parece que o povo israelense foi derrotado no seu intento de por fim a era Bibi. Se Bennet for igual ou pior que Netanyahu, pode-se falar em derrota? Mas, se são mesmo iguais, por que não se apoiou o anterior?

Eu começo a minha análise registrando que nada é pior do que Netanyahu. Da mesma forma que dizíamos nos Estados Unidos, que nada era pior do que Donald Trump. Parte do povo que foi para as ruas comemorar, não foi para saudar a vitória de John Biden, mas sim comemorar a derrota do pior, do fascista Trump. Imagino que, da mesma forma em Israel. As pessoas não saudaram a vitória de Bennett como PM, mas comemoraram o fim da era Netanyahu.

A saída de um fascista do porte de Netanyahu do cenário mundial, só fortalece as forças do progresso. Este aqui no Brasil que se apresenta como nosso presidente, um arrivista, fascista, misógino, homofóbico, islamofóbico, antissemita, ele mente dizendo que é amigo de Israel, mas é antissemita, porque é nazista. Até seu corte de cabelo é igual ao de Hitler, como vários de seus assessores.

Ele ficou órfão de mais um pai. Ele ama Israel e o sionismo, tal qual ama os Estados Unidos. Ele é um sionista cristão, assim como Donald Trump. Por aqui temos ainda o Malafaia, Edir Macedo, Valdomiro Santiago, R. R. Soares e tantos outros.

Li também alguns artigos de colunistas dos jornais israelenses dizendo que os judeus devem se afastar dos evangélicos, do sionismo-cristão. Eu acho interessante esta proposta. Porque, os sionistas cristãos são perversos, anti-palestinos, os quais querem destruir, são contra que eles tenham a sua terra e o seu Estado. Porque, eles acham que aquelas terras pertencem aos judeus, porque deus as prometeu para eles.

Considerando que a derrota de Netanyahu é uma vitória das forças progressistas, quero dizer que esta frente composta por sete partidos judeus e um partido palestino, ela é frágil, instável. É um governo que não tem nada a oferecer para os palestinos, porque ninguém falou dos palestinos na campanha. Os mais moderados são os deputados do Meretz (sete) e os palestinos (quatro), em uma coligação de 62. Eles dizem defender a solução de dois Estados.

O Lapid, diz que aceita dois Estados, o Bennett não

A questão é entender por que o Lapid cedeu o cargo de primeiro-ministro para uma pessoa como o Bennett. Na política é assim, muitos dos que me leem já devem ter participado da formação de chapa ou no centro acadêmico, ou no sindicato. Começa uma eleição e começam as negociações para atrair integrantes para determinados cargos.

Em certo momento, uma força pode ficar com a presidência, e outra força pede a tesouraria e a secretaria geral. Se não aceitar, o acordo não é fechado e a chapa não se forma. Mas, se há um entendimento, fecha-se um acordo. Tudo isto faz parte do jogo político, negociar, fazer concessões, por causa daquela frase de três palavras maravilhosa “Correlação de forças”. Temos que analisar de forma dialética.

Então, o que ocorreu de fato foi que Bennett chantageou Lapid: ou me deixa ser primeiro-ministro no começo ou vou embora. Lapid tinha 55 deputados, ou cedia ou não formaria o governo. E, se não houvesse acordo, no prazo de 23h59 minutos do dia 25 de maio, haveria novas eleições. Quem ganharia com isso?

Seriam mais três meses de governo de Netanyahu que ficaria até que um novo governo se formasse. Seria a quinta eleição desde abril de 2019 e ele venceria novamente, ganharia o direito de formar governo e, provavelmente, formaria, por causa dos últimos acontecimentos de 11 dias de ataques de Israel à Palestina.

O Hamas claramente não aceita a orientação da OLP, que é a única e legítima representante do povo palestino, fundada em 1964. A tática da OLP é a da resistência não armada, mas não necessariamente pacífica. A OLP aceita Israel. O Hamas não aceita. Ao contrário, está em sua carta fundadora a destruição de Israel. E sua tática é a da luta armada. Qualquer ataque vindo da parte do Hamas, Israel responde, como sempre, com uma brutalidade desmedida e desproporcional (é só ver os 11 dias de agressão israelense que produziram 270 mortos palestinos e apenas 12 israelenses).

Então, há uma situação, com um primeiro-ministro de direito, mas não de fato. Esta é a coligação do Lapid, não do Bennett. Não há governo bom em Israel para os palestinos. Todos são ruins. Eu faço esta análise, porque conheço o contexto em profundidade, o qual estudo há 40 anos: Israel, Palestina, Síria, Iraque, Líbano. Não tem governo bom. Porque, é o governo de um “país” ocupante.

Estou dizendo tudo isto para apresentar a seguinte questão: por pior que seja este novo governo – e, como já disse, todos os governos de Israel são ruins para os palestinos. Só que desta vez temos duas particularidades: quatro deputados palestinos e sete deputados da esquerda do Partido Meretz. O extremista primeiro-ministro não vai conseguir aplicar o programa do seu partido, o Yamina. Ele vai mandar nesse novo governo na proporção de seu “tamanho”: sete deputados em 62.

E digo mais. Ele não vai conseguir implantar nada, porque não contará com os outros partidos judeus para a anexação da Cisjordânia. Ninguém no mundo defende isso. Muito menos os Estados Unidos, com um presidente, de um Partido Democrata, cristão católico praticante, do papado de Francisco, que assinou um decreto canônico, reconhecendo o Estado da Palestina. Eu assisti vídeos da campanha de Biden defendendo o Estado da Palestina. Por isso, digo que se Bennet propuser anexar a Cisjordânia não conseguirá jamais.

Em política internacional não temos certeza de quase nada, mas temos um trunfo, uma carta na manga, quero dizer, os palestinos de Israel têm essa carta. Pela primeira vez na história, a coligação que está no governo tem quatro deputados palestinos apoiando. Tem outros em outros partidos. Há palestinos que se elegem por outros partidos.

No regime presidencialista o presidente é quem decide. Ele liga para um ministro e manda-o cumprir e executar determinada proposta. No parlamentarismo não é assim que funciona. Reúne-se o gabinete – neste caso 26 ministros – e decidem por levantamento de braço. Bennett tem o voto dele e de mais dois do seu Partido em 26. Ele pode até ganhar alguns ministros, mas vai perder na votação.

Supondo que um dia dê uma votação por unanimidade e os deputados palestinos estejam frontalmente em desacordo. Se não houver conciliação, a solução é muito simples. Os quatro deputados palestinos deixam a coalizão e o gabinete cairá. Por isso digo que não tem como Bennet aplicar o programa de seu partido direitista.

Os palestinos que moram lá em Israel têm que fazer escolhas. A Palestina está ocupada militarmente por uma potência estrangeira, alienígena, que não tem nada a ver com aquilo lá. Em Israel falam-se 70 idiomas, até o hebraico que eles ressuscitaram, não é o hebraico bíblico, é uma língua artificial e reconstruída. Temos que atuar no terreno que se apresenta, pois somos marxistas-leninistas.

Agora levanto a seguinte questão: se qualquer governo de Israel nunca será bom para os palestinos, quando algum deles poderá vir a ser bom? Supondo que se instale um processo de paz – nos últimos 12 anos, a palavra paz não foi pronunciada, processos de paz não foram instaurados – negociadores palestinos e negociadores israelenses. E eles atendam todas as três principais reivindicações dos palestinos, como o direito de volta dos refugiados palestinos que estão fora.

Eles são sete milhões, mas nem todos querem retornar. Mas, quem não voltar, tem que ser indenizado pela terra que perdeu. Que eles aceitem Jerusalém Oriental como sua Capital e aceitem as fronteiras de 1967, que são 22% e reconheçam plenamente o Estado da Palestina, que aí vai poder imprimir a sua moeda (o que não existe hoje), que vai poder recolher os seus impostos e ter o seu exército. Um governo de Israel que reconheça tudo isso terá sido bom para os palestinos? O que é um governo bom para eles? Estamos falando do governo de uma potência ocupante.

É preciso dizer aqui, que Biden deu o sinal verde para formar a coalizão. Isto poucas pessoas sabem. Quando Blinken passou por lá, reuniu-se com Abbas e o Biden o mandou conversar com os assessores do Lapid. Não o fez diretamente com o Lapid, para não parecer interferência externa. Teria então, aconselhado a formar governo, como quem diz: a qualquer custo. Dado sinal verde para a constituição desse novo governo que pôs fim à era Nethanyahu.

Netanyahu odeia John Biden. E a recíproca também é verdadeira. Como este que se apresenta como nosso presidente, também odeia o presidente estadunidense. Fez campanha abertamente – o único chefe de Estado que agiu assim –, mandou o filho fazer campanha, fantasiava-se com boné do Trump. Portanto, ele odeia Biden e a recíproca também é verdadeira.

Conclusão

A paz está muito distante na Palestina. Não vejo perspectiva. Mesmo que os comunistas sejam sempre otimistas, a paz está distante. Não há no mundo, ainda, correlação de forças suficiente para derrotar o sionismo, que é o que sustenta aquele Estado. O sionismo manda nos Estados Unidos.

Biden, durante os 11 dias que Israel atacou a Faixa de Gaza, ligou três vezes para Netanyahu, pedindo um cessar-fogo. Ele não atendeu. Só aceitou quando foi negociado a partir do Egito. E já foi rompido, ele voltou a atacar Gaza e matar crianças palestinas.

Quando Biden falou à imprensa, ele disse que o Partido Democrata ainda apoia o Estado de Israel. Por que ele disse esse “ainda”? Isto repercutiu muito nos jornais de israelenses. Eu leio ao menos três deles, todos os dias.

Este “ainda”, caiu que nem uma bomba, é uma afronta para os sionistas. Diz-se que jamais os partidos democrata ou republicano poderão deixar de apoiar o sionismo internacional. Ledo engano. O sionismo internacional será derrotado, mas não na quadra atual que nós vivemos no mundo, de transição entre a unipolaridade e a multipolaridade. Nem a unipolaridade morreu totalmente, nem a multipolaridade se consolidou, é transição. Mas, os palestinos têm a história ao seu lado e os sionistas o lixo da história.


1. Esta informação pode ser conferida neste link: <https://bit.ly/3gDOBEu>;

2. A Irmandade Muçulmana é uma organização islâmica radical que atua em mais de 70 países e que defende a adoção da lei islâmica, rejeitando qualquer tipo de influência ocidental. Seu líder atual é Muhammad Badie. Eles têm ramificações em todo o mundo árabe e islâmico. Veja mais informações no link: <https://bit.ly/2TGkkfo>;

3. Composição do Novo Gabinete de Israel – 1. Yesh Atid (Há um Futuro) – 6 – Ministérios: Relações Exteriores (Yair Lapid, 57); Energia (Karin El Harar, 43); Economia (Orna Barbivai, 58); Igualdade Social (Merav Cohen, 37) e Turismo (Yoel Razvozov, 40) e Inteligência (Elazar Stern, 64) – Partido de centro; 2. Kahol Lavan (Azul e Branco) – 5 – Ministérios: Defesa (Benny Gantz, 62); Cultura e Esportes (Hili Tropper, 43); Assuntos Sociais (Meir Cohen, 65); Ciência e Tecnologia (Orit Farkash-Hacohen, 52); Imigração e Integração (Pnina Tamano Shata, 40) – Partido de centro; 3. Tikva Hadasha (Nova Esperança) – 4 – Ministérios: Justiça (Gideon Saar), 53); Habitação, Construções e Jerusalém (Zeev Elkin, 50); Meios de Comunicação (Yoaz Hendel, 46); Educação (Yifat Shasha-Biton, 48) – Partido de extrema direita; 4. Yamina (Direita) – 3 (incluindo o primeiro-ministro) – Ministérios: Interior (Ayelet Shaked, 45) e Assuntos Religiosos (Matan Kahana, 48); Partido de extrema-direita; 5. Israel Beitenu (Israel é nossa Casa) – 3 – Ministérios: Finanças (Avigdor Lieberman, 62 e Hamad Amar, 64); Agricultura (Oded Forer, 44) – Partido de extrema direita; 6. Meretz – 3 – Ministérios: Saúde (Nitzan Horowitz, 56); Meio Ambiente (Tamar Zandberg, 45) e Cooperação Regional (Essaoui Frej, 57) – Partido de esquerda; 7. Avodá (Partido Trabalhista) – 2 – Ministérios: Segurança Interna (Omar Bar-Lev, 67) e Transportes (Merav Michaeli, 54) – Partido de centro-esquerda;

4. Essa é a sigla do Escritório das Nações Unidas para a Coordenação dos Assuntos Humanitários e dos Territórios Ocupados da Palestina. Mais informações veja neste link: <https://bit.ly/3iVAP1E>.

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