Uma doce memória de uma menina sertaneja
Médico virou para-raios de governos irresponsáveis
O fervor devocional por Nhá Chica faz de Baependi-MG um porto de turismo religioso similar a uma Casa da Moeda. Lá o dinheiro rola, aos montes: de um em um real – preço de um chaveiro com a imagem de Nhá Chica preta, a canecas, xícaras, camisetas, sacolas, panos de pratos, imagens tradicionais da santa, em papel e em gesso pintado, de vários tamanhos e preços.
Como prometi em “Nhá Chica é uma santa negra que nasceu escrava?” (O Tempo, 14/5/2013), fui a Baependi (MG) para ver a santa de perto. Desde maio, mergulhei no mundo da santinha de Baependi. Li dois livros sobre ela: “Nhá Chica, Mãe dos Pobres”, de Rita Elisa Seda (Editora ComDeus), e “Nhá Chica Perfume de Rosa”, de Gaetano Passarelli (Paulinas).
Em 1992, em Santo Domingo, na República Dominicana, realizou-se o 1º Encontro de Mulheres Afro-latino-americanas e Afro-caribenhas, do qual decorreram duas decisões: a criação da Rede de Mulheres Afro-latino-americanas e Afro-caribenhas e a definição do 25 de julho como Dia da Mulher Afro-latino-americana e Caribenha.
Junta-se à que considerou o aborto crime abominável
“A Lei do Ato Médico, como outras regulamentações de um campo profissional, impede, proíbe e criminaliza é a promiscuidade no agir profissional, configurada numa palavra que fala por si: charlatanismo. O respeito irrestrito à saúde e à vida humana não pode passar ao largo da área de competência científica, técnica e ética de cada profissão que compõe os recursos humanos do setor de saúde”.
“Se uma pessoa perde duas horas por dia para ir e voltar do trabalho, em cinco dias por semana, ela perde 480 horas ao ano. Considerando que o salário de uma pessoa é de R$ 5/hora ou R$ 880/mês, o custo social por pessoa será de R$ 2.400/ano sem o custo da passagem e o custo ambiental” (Halan Moreira, da Associação Brasileira de Monotrilhos e do Consórcio Floripa em Movimento, em 9.4.2013, em entrevista para a coluna de César Borges, no jornal “Notisul”).
É o maior e mais importante projeto antipobreza do mundo
A precarização do trabalho é uma das causas da escassez
No Brasil, a medicina como profissão liberal foi extinta pelo assalariamento de “largas camadas de profissões intelectuais”; e a categoria médica se proletarizou em condições precaríssimas. Trocando em miúdos: há postos de trabalho, mas emprego – com direitos trabalhistas – é escasso, seja de “carteira assinada” por prestadores de serviços ao Sistema Único de Saúde (SUS) ou via concurso público.
Até agora, maio foi pródigo em temas palpitantes da política. Tantos que tive dificuldades em eleger um para abordar hoje.