A esquerda bem informada
A esquerda bem informada

Fatima Oliveira

Médica e escritora. É do Conselho Diretor da Comissão de Cidadania e Reprodução e do Conselho da Rede de Saúde das Mulheres Latino-americanas e do Caribe. Indicada ao Prêmio Nobel da paz 2005.
A dona Lô que aparece em meus escritos da chapada do Arapari

Era irmã do meu avô Braulino uma tia muito querida, a tia Lô, que me chamava de "Fátia". Era uma sendeira "quieta" – mulher separada do marido que não tem homem. Era uma Bodô (nome do pai dela), mulher de respeito, sem filhos, mas criou a Maria das Graças e o Dé, vaqueiro do meu avô; e eu era uma espécie de adoração dela.

A xenofobia da pauliceia mina os alicerces da República

A twitada xenófoba da acadêmica de direito de Sampa

O poder grisalho é só para quem tem coragem e teimosia

Entrei para as fileiras do “gray Power” (poder grisalho). Há quase dois meses, sou uma cabeça grisalha com uma invejável sensação de liberdade. Desde o ano passado decidi deixar a natureza seguir o seu curso sobre meus cabelos. Isto é, já tenho mais que uma coroa de cabelos brancos (a fronte grisalha), pois eles começaram a “pintar” desde por volta dos meus 30 anos. É, faz um tempão!

A brava gente brasileira merece a ternura de um país cuidador

Queimava neurônios sobre o que escrever numa conjuntura-juquira quando li a manchete: "Fome diminui no Brasil, mas cresce no mundo". Sapeei e fui ler meus e-mails. Compartilho um da lavra de uma amiga, neurologista mineira, amante do "Rio do Chico" e tiete de Guimarães Rosa, talvez porque disse, pela boca de Riobaldo, que "O Sertão é do tamanho do mundo. Agora, por aqui, o senhor já viu: rio é só São Francisco, o Rio do Chico. O resto pequeno é vereda. E algum ribeirão".

A pequena burguesia "viajou" na onda da alta burguesia

Encantamento com o PV não tem nada de "onda verde"

Perdi a paciência: quero a República terrena de volta!

Mandaram pras cucuias a separação entre Igreja e Estado

A roupa como manifestação simbólica de opiniões libertárias

Uniformes igualavam os alunos, e fardas os identificavam

Divagando sobre as incógnitas do voto, senhor das eleições

A coisa mais instigante em eleições é o voto, o senhor das eleições. Para obtê-lo perpetram-se até fraudes! Fica depenado quem não se curva às evidências de que, quando o povo quer eleger alguém o voto é como "fogo morro acima e água morro abaixo, não há quem segure". Certo que nem sempre são eleitas a melhor candidatura e proposta de governo a olhos vistos.

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