O mundo das grandes montadoras de veículos (e da indústria automobilística em geral) acostumou-se, durante todo o século passado, a regular o mundo industrializado.
Caiu uma espessa cortina de silêncio sobre a suspensão da greve dos petroleiros, seja na mídia grande (com exceção do Estadão no sábado), seja nas mídias sociais.
Em um romance de Julio Verne um trem percorre as vastidões da Sibéria e dois jornalistas, sentados cada um em um lado do vagão, descrevem o que veem pelas janelas, duas paisagens completamente diferentes.
Não me entendam mal, eu não disse que era para dar um pau em uma PEC qualquer, mas sim que existem PECs em demasia, no dito popular.
Tanto o deputado Marcelo Ramos autor da PEC 161 (que deverá ser renumerada) quanto o deputado Paulo Pereira da Silva, seu propagandista, enfatizaram em entrevista e postagem pelo menos dois aspectos defensáveis desta proposição.
A motivação do deputado Marcelo Ramos (PL-AM) encarregado de apresentar sua PEC 161 que emascula o artigo 8º da Constituição (sem levar em conta as “contribuições” dos dirigentes sindicais que estavam discutindo o tema) é um sofisma que pode ser apresentado da seguinte forma:
Há um substrato no bolsonarismo que é o seu apoio do mercado e do rentismo configurado, por exemplo, na manchete da entrevista dele no domingo, 6 de outubro, às jornalistas Tânia Monteiro e Andreza Matais do Estadão: “Economia é 100% com Guedes e não tem plano B”.
Aos trancos e barrancos o Brasil se encaminha, se não houver resistência, a um novo normal que consagraria a desigualdade mais abjeta e a desorganização social do “todos contra todos”.
Todos conhecem a história do macaquinho e do boneco de piche. De tanto querer interagir com o boneco o macaquinho acabou preso e imobilizado, além de sujo.
O Sindicato dos Engenheiros de São Paulo comemorou ontem, dia 25, os seus 85 anos de existência com grande evento festivo e com o lançamento de um livro sobre sua história produzido e editado por seu departamento de comunicação.
Esta semana, em Brasília, reuniram-se as delegações sindicais dos países do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) para discutirem “questões relativas ao mundo do trabalho e à promoção da democracia e dos direitos e interesses dos trabalhadores e trabalhadoras”, segundo a declaração final aprovada.
Em 1950 o matemático Norbert Wiener lançou nos Estados Unidos seu livro: “Cibernética e sociedade: o uso humano de seres humanos” em que pessimistamente dizia que “a máquina automática representa o equivalente econômico perfeito do trabalho escravo. Qualquer trabalho que concorra com o trabalho escravo deve aceitar as condições econômicas do trabalho escravo.”