A esquerda bem informada
A esquerda bem informada

João Guilherme Vargas Netto

É consultor sindical de diversas entidades de trabalhadores em São Paulo
Canção cubana

Vivendo como todos os brasileiros a dramaticidade do momento eleitoral os ativistas e dirigentes sindicais não estariam isentos de seus efeitos que podem ser desorientadores.

Grande vitória

Em texto anterior destaquei a fase má do sindicalismo nas campanhas salariais em curso e exigi que se valorizassem os resultados positivos porventura alcançados.

Os efeitos da lei celerada

Os jornalistas, assim como Montaigne o era, são “viciados em imediatismo”. Isso decorre do exercício de sua profissão que lida com os fatos recentes e deve noticiá-los no ritmo frenético dos acontecimentos.

Fase má

Alguém me contou que uma respeitada e experiente dirigente sindical acossada pelos problemas, confidenciou em sua rede social que “dorme, dorme, dorme e não consegue descansar”.

Chapa completa e “cola” pronta

Estamos às vésperas do primeiro turno eleitoral, um exagero que pode ser desculpado pela urgência em definir desde já as candidaturas preferidas. Faltam apenas 45 dias para o primeiro turno, tempo que passa muito rápido.

Necessidade urgente

Todos os brasileiros estamos aterrorizados pelo desemprego, os que estão desempregados e os outros que percebem o grau de desorganização causada pela aterradora situação. Quem se regozija pelo desemprego só pode ser um vampiro da sociedade, um monstro.

 As propostas de Bolsanaro (cuidado com as letras!)

As propostas trabalhista e sindical registradas pelo candidato Bolsanaro na Justiça Eleitoral e que fazem parte de seu programa de governo, totalmente submisso a Paulo Guedes, representante da bolsa, da banca e dos rentistas, são um ultraje à história de resistência e de organização dos trabalhadores. Merecem repulsa.

Uma decisão oportuna

Sobre as próximas eleições a direção do sindicato dos metalúrgicos de Curitiba tomou a importante decisão de valorizar de agora em diante em todos os materiais de divulgação do sindicato os candidatos que estiveram junto com os trabalhadores e apoiaram suas reivindicações e lutas, merecendo, portanto o voto dos trabalhadores, seja para a sua reeleição, seja para uma eleição nova.

Três perguntas aos dirigentes

Nesta situação angustiante dos trabalhadores e do movimento sindical quero fazer para os dirigentes três perguntas cujas respostas determinarão em grande medida nossa capacidade de resistência à crise, de sobrevivência e de superação.

Por mínima que seja

Os números são aterradores e todos os jornalões os repercutiram: 66 milhões de brasileiros e de brasileiras em idade de trabalhar (excluindo-se na população os muitos jovens e os muitos velhos) estão fora do mercado de trabalho por desemprego, por desalento ou por subutilização.

Estado da arte

Há uma página inteira no jornal Valor de segunda-feira, 30 de julho, assinada pela experiente Thais Carrança que descreve de modo pertinente alguns problemas enfrentados pelos sindicatos em decorrência da lei trabalhista celerada.

Atoarda

Durante a ditadura, com a linguagem arrevesada que usavam em suas ordens do dia, os militares falavam em atoarda, querendo dizer aquilo que hoje chamamos de “fake news”, mas dando à palavra um sentido belicoso e exagerado de gritaria ou escarcéu. Era, por exemplo, a atoarda dos que denunciavam os crimes da ditadura.

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