A esquerda bem informada
A esquerda bem informada

João Guilherme Vargas Netto

É consultor sindical de diversas entidades de trabalhadores em São Paulo
Chapa completa e “cola” pronta

Estamos às vésperas do primeiro turno eleitoral, um exagero que pode ser desculpado pela urgência em definir desde já as candidaturas preferidas. Faltam apenas 45 dias para o primeiro turno, tempo que passa muito rápido.

Necessidade urgente

Todos os brasileiros estamos aterrorizados pelo desemprego, os que estão desempregados e os outros que percebem o grau de desorganização causada pela aterradora situação. Quem se regozija pelo desemprego só pode ser um vampiro da sociedade, um monstro.

 As propostas de Bolsanaro (cuidado com as letras!)

As propostas trabalhista e sindical registradas pelo candidato Bolsanaro na Justiça Eleitoral e que fazem parte de seu programa de governo, totalmente submisso a Paulo Guedes, representante da bolsa, da banca e dos rentistas, são um ultraje à história de resistência e de organização dos trabalhadores. Merecem repulsa.

Uma decisão oportuna

Sobre as próximas eleições a direção do sindicato dos metalúrgicos de Curitiba tomou a importante decisão de valorizar de agora em diante em todos os materiais de divulgação do sindicato os candidatos que estiveram junto com os trabalhadores e apoiaram suas reivindicações e lutas, merecendo, portanto o voto dos trabalhadores, seja para a sua reeleição, seja para uma eleição nova.

Três perguntas aos dirigentes

Nesta situação angustiante dos trabalhadores e do movimento sindical quero fazer para os dirigentes três perguntas cujas respostas determinarão em grande medida nossa capacidade de resistência à crise, de sobrevivência e de superação.

Por mínima que seja

Os números são aterradores e todos os jornalões os repercutiram: 66 milhões de brasileiros e de brasileiras em idade de trabalhar (excluindo-se na população os muitos jovens e os muitos velhos) estão fora do mercado de trabalho por desemprego, por desalento ou por subutilização.

Estado da arte

Há uma página inteira no jornal Valor de segunda-feira, 30 de julho, assinada pela experiente Thais Carrança que descreve de modo pertinente alguns problemas enfrentados pelos sindicatos em decorrência da lei trabalhista celerada.

Atoarda

Durante a ditadura, com a linguagem arrevesada que usavam em suas ordens do dia, os militares falavam em atoarda, querendo dizer aquilo que hoje chamamos de “fake news”, mas dando à palavra um sentido belicoso e exagerado de gritaria ou escarcéu. Era, por exemplo, a atoarda dos que denunciavam os crimes da ditadura.

Prato de lentilhas

É um episódio bíblico bem conhecido. Esau, faminto, vendeu seu direito de filho mais velho a seu irmão Jacó em troca de um prato de lentilhas. Está no livro de Gênesis, capítulo 25, versículos 29 a 34.

Compreender e superar

Uma interrogação minha que compartilho com meus leitores.

Descarregar os votos

Antes mesmo do curto período que precede o 10 de agosto, dia nacional de luta e em que os partidos têm a obrigação legal de realizarem suas convenções, alguns sindicatos, centrais sindicais e o Dieese têm recebido, a convite, candidatos à presidência da República para ouvir suas propostas e apresentar-lhes a nossa pauta (a poderosa Confederação Nacional da Indústria para fazer o mesmo conseguiu reunir vários deles em sessão contínua).

A hora é agora

Sete centrais sindicais convocaram o dia nacional de luta e paralisações em 10 de agosto tendo como preocupação central a criação de empregos; a CSB e a CGTB não participaram da convocação.

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