Em uma conjuntura adversa com os ataques aos direitos trabalhistas e sindicais se encavalando com corcoveios do Executivo, do Judiciário e do Legislativo, muitos companheiros se perguntam: qual é a alternativa?
Procusto era um mitológico bandido grego que obrigava os viajantes assaltados a se deitarem em uma cama pequena e amputava as partes de seus corpos que a excediam.
Vistas a partir de São Paulo as eleições municipais apresentam tendências preocupantes, mais até que os próprios resultados.
A poderosa manifestação unitária dos metalúrgicos prevista para a quinta-feira, 29 de setembro, tem uma característica comum com as manifestações do movimento sindical já realizadas recentemente e duas características próprias, diferentes delas.
Escolher uma tática de luta corresponde a fazer uma pergunta em busca de uma resposta. Se a pergunta for mal feita dificilmente a resposta não será errada.
Não se levando em conta os mirabolantes episódios da vida política e muito menos as desenxabidas campanhas eleitorais municipais, devemos concentrar nossa atenção no fundo do quadro, ou seja, na recessão e seus efeitos contra os trabalhadores e na resistência que eles, por meio do seu movimento sindical, oferecem a ela.
As plantações na grande imprensa levam a crer que o Governo vai adiar, para depois das eleições municipais, o envio para o Congresso Nacional de suas propostas de reforma previdenciária.
Na semana passada dois acontecimentos importantes para o movimento sindical marcaram, na prática e simbolicamente, a superação de uma etapa muito difícil pela qual passara.
Quando a vontade é firme e esclarecida as palavras são poucas, mas têm uma ressonância especial.
Aos trabalhadores e às trabalhadoras e a toda direção sindical interessa, e muito, que as manifestações do próximo dia 16 sejam um sucesso.
O jornal O Globo em suas quatro páginas do “encarte” – E agora, Brasil? – na edição da quinta-feira, (28), rasgou ou rasurou os “Princípios editoriais das Organizações Globo”, solenemente apresentados aos leitores em 7 de agosto de 2011, assinados pelos três Marinhos.
Em um livro recente da editora Boitempo que é uma contribuição para entender o impeachment e a crise política no Brasil, André Singer defende uma frente ampla, democrática e republicana como alternativa.