Jamais foi possível avançar no sentido da democracia e da transformação social sem uma ampla conjugação de forças. Aqui e mundo afora.
No Brasil polarizado de agora, o polo bolsonarista acumula pontos negativos no sentido de crescente isolamento.
Na crítica às diatribes e inconsequências ditas e praticadas pelo presidente Jair Bolsonaro, muitos são os que o acusam de insistir numa “polarização” indevida da sociedade brasileira.
Reza a lenda que por vontade divina a Humanidade, que se comunicava por meio de um único e uniforme idioma, teve misturados palavras e sons — gerando tremenda mixórdia entre os que ocupavam uma torre (Babel) destinada a alcançar o céu.
Com os smartphones — essa engenhoca ultramoderna no mercado (em sua forma “primitiva”) desde 1994 — acontece o mesmo que em relação a todas as invenções tecnológicas de ponta: amamos e odiamos ao mesmo tempo.
Quais os limites das investigações espaciais?
Ao votar a reforma da Previdência, a Câmara dos Deputados é palco do pesado jogo de benesses imediatas entre a base de direita e centro-direita e o governo.
A sabatina a que se submeteu o ministro Sérgio Moro na Câmara dos Deputados, anteontem, foi reveladora, uma vez mais, de um dos elementos marcantes da crise institucional que atravessamos – a fragilidade do Judiciário.
Há sinais claros de que “a casa pode desmoronar“. Ou seja, a estrutura — se é que podemos falar sim — do governo Bolsonaro pode se esvair bem mais rápido do que se imagina.
Tem lógica: a partir fenômeno Trump, cérebros norte-americanos, conscientemente a serviço do Império, tentaram com Bolsonaro — e deu certo.
"Moro, Dellagnol e auxiliares se constituíram num grupo político militante que agiu de maneira articulada e autônoma, ao arrepio das normas processuais".