Inegável que uma variável talvez decisiva na eleição presidencial é o desempenho do "13", em circunstâncias sabidamente adversas.
Enfim, a campanha eletrônica consolida sua primazia em relação à mobilização de rua. Do chamado horário gratuito às entrevistas, sabatinas e debates na TV e no rádio, incluindo repercussão através das redes sociais, trava-se intenso embate em toda parte.
Agora que a batalha eleitoral começou pra valer, ganham maior destaque as pesquisas e a interpretação de cada uma delas, ao gosto e conforme as pretensões de cada litigante.
Registradas as candidaturas, a eleição presidencial inicia sua primeira rodada plena de desafios táticos.
Lugar comum repetido à exaustão em situações complexas ou embaraçosas, sábia é a afirmação de que "a política é a arte do possível".
Dei sorte, imaginei. Fazia tempo que não viajava sozinho numa fileira de três assentos.
Além da queda, o coice. Após toda recessão se reforça a centralização do capital, da produção e da riqueza e se enfraquece ou se reduz a força de trabalho.
A quarenta dias das convenções partidárias, permanece a dispersão de forças — nas oposições e nas hostes governistas.
Enquanto ponho ordem em minha biblioteca, separando livros e rasgando papéis agora inúteis, ouço no rádio entrevista com um cineasta que lança agora o seu primeiro longa metragem.
De acordo com o calendário oficial, em 5 de agosto se encerra o prazo para as convenções partidárias destinadas a decidir sobre candidaturas e alianças.
A capacidade de adaptação a situações incômodas, o ser humano tem sem limites.
Numa breve conversa na garagem da Prefeitura, a propósito da enfermidade de um amigo comum, sentencia: