A primeira pesquisa Datafolha relativa ao segundo turno, divulgada ontem, revela uma dianteira de 16 pontos percentuais do capitão Bolsonaro sobre Fernando Haddad.
Qualquer que seja o resultado do pleito presidencial, a alternativa preferencial do núcleo hegemônico da elite dominante — o rentismo e o complexo midiático — terá fracassado.
A presente divisão da sociedade brasileira em polos diametralmente opostos há de ser compreendida para além da superfície.
Revisitar a História é sempre necessário — para tentar compreender melhor o que se passa no tempo presente.
Mudar de opinião não é proibido, mas eis que virou tema central na atual campanha cá na província. Tanto na disputa pelo governo estadual, como pelas duas vagas no Senado.
Inegável que uma variável talvez decisiva na eleição presidencial é o desempenho do "13", em circunstâncias sabidamente adversas.
Enfim, a campanha eletrônica consolida sua primazia em relação à mobilização de rua. Do chamado horário gratuito às entrevistas, sabatinas e debates na TV e no rádio, incluindo repercussão através das redes sociais, trava-se intenso embate em toda parte.
Agora que a batalha eleitoral começou pra valer, ganham maior destaque as pesquisas e a interpretação de cada uma delas, ao gosto e conforme as pretensões de cada litigante.
Registradas as candidaturas, a eleição presidencial inicia sua primeira rodada plena de desafios táticos.
Lugar comum repetido à exaustão em situações complexas ou embaraçosas, sábia é a afirmação de que "a política é a arte do possível".
Dei sorte, imaginei. Fazia tempo que não viajava sozinho numa fileira de três assentos.
Além da queda, o coice. Após toda recessão se reforça a centralização do capital, da produção e da riqueza e se enfraquece ou se reduz a força de trabalho.