O amigo especialista na matéria me adverte: "Para frequentar as redes sociais é preciso ter nervos de aço." Ou seja, você está exposto a todo tipo de "postagem", inclusive agressivas e desrespeitosas.
Certa vez, como ocorre com certa frequência, um grupo de estudantes me entrevistou demoradamente (no meu gabinete de vice-prefeito do Recife) acerca do período do regime militar.
No Brasil, o udenismo golpista é uma corrente rediviva.
As pretensões são modestas, mas os resultados têm sido significativos. A Roda de Conversa que realizamos no Recife a cada quinze dias, no Bar Retalhos – um bate papo descontraído, em que atuo como "animador" da discussão – ocorre com tema livre ou, em alguns casos, com tema específico, mas sempre cabe tudo.
O que dá pra rir, dá pra chorar/Questão só de peso e medida/Problema de hora/E lugar…– ensina a canção de Billy Blanco.
O descortino e as certeiras indicações do PCdoB em face da complexa situação atual expressam uma espécie de DNA do seu pensamento teórico e político, que vem desde a Sétima Conferência Nacional, ocorrida em 1966, sob a ditadura militar, e tem se desenvolvido desde então.
Seria praticamente impossível um desempenho positivo do governo e da figura da presidenta Dilma nas pesquisas de opinião em meio à múltipla crise em que o país está enredado.
Não se trata de simplificar o que é complexo, nem de tentar enxergar a realidade com lentes cor de rosa.
Definitivamente, é impossível resumir a realidade num samba curto. Sobretudo num país como nosso, imenso e pleno de desigualdades sociais e diversidades regionais de toda sorte.
Nas frentes políticas, o PCdoB invariavelmente combina o empenho pela amplitude e pela unidade com a preservação da sua identidade e autonomia. Une-se a um conjunto de forças em geral heterogêneas, em função de objetivos táticos comuns, sem abrir mão entretanto dos seus compromissos programáticos.
A luta pelo socialismo não se dá em linha reta – observava sempre João Amazonas, acentuando a absoluta necessidade de se ter clareza de perspectiva e de rumo e ilimitada flexibilidade tática, tantos e tão complexos os obstáculos que se interpõem aos nossos objetivos.
Uma gama de propostas contraditórias e inconsequentes dá conteúdo à proposta de reforma política que o presidente da Câmara dos Deputados – paladino da onda conservadora – ameaça levar a plenário a todo custo.