A esquerda bem informada
A esquerda bem informada

Luciano Siqueira

Médico, membro do Comitê Central do PCdoB e secretário nacional de Relações Institucionais, Gestão e Políticas Públicas do partido, foi deputado estadual em Pernambuco e vice-prefeito do Recife.
Nem tudo se copia e muita coisa se cria

Dizem os publicitários em tom bem humorado que nada se cria, tudo se copia. Mas não é bem assim. Que seria da vida se tudo não passasse de mera repetição? Não valeria a pena viver, pois a vida que deve ser vivida é a vida reinventada, como ensina Cecília Meireles.

A escolha de Dilma

Recentemente os jornais deram destaque à decisão da presidenta Dilma de não participar diretamente da campanha eleitoral que se inicia. Por razões políticas e administrativas.

Diversidade regional e alianças políticas municipais

Que eu saiba, a Federação brasileira guarda semelhança, mundo afora, apenas com o atual Estado federativo russo: entes autônomos entre si. No caso brasileiro, a União Federal, os Estados e os Municípios, sendo que estes últimos ganharam autonomia a partir da Constituição de 1988.

Coalizões partidárias, conteúdo e forma

Coalizões partidárias, obviamente, envolvem legendas de diferentes matizes políticos. Com alguma frequência representadas por lideranças que, na cena local, guardam entre si precedente conflituoso.

A unidade em dois tempos

Unir partidos em função de projeto comum não é fácil, aqui e mundo afora. Vide a instabilidade nos países da zona do euro, todos envoltos, de um modo ou de outro, em dificuldades políticas tão complexas quanto a crise econômica e financeira que os assola.

Navegar em mar revolto é inevitável

Em condições normais de tempo e temperatura, as coisas fluem conforme o desejo de todos – o da maioria. Naturalmente. Assim ocorre em todas as esferas da vida, inclusive na política. Porém nem se sempre se navega em mar calmo – seja por capricho da natureza, seja por falha humana.

A situação econômica e a torcida contra

É comum se ouvir de próceres tucanos e demos a cantilena “somos oposição ao governo, e não ao Brasil”. Mas, na prática, a conversa é outra: a torcida é contra mesmo – contra o povo, contra o país.

Fulano, Sicrano e as ideias

Tudo bem que o nome do candidato importa quando se trata de disputas eleitorais, mormente porque no Brasil o eleitor ainda vota no indivíduo, tendo em segundo plano (quando tem) a legenda partidária e as propostas programáticas. Tanto para cargos no Executivo como no Legislativo.

A pauta que precede as convenções de junho

Em todos os 5.565 municípios brasileiros, das capitais e grandes cidades aos de menor dimensão, entram em cena as tratativas que antecedem as convenções partidárias, previstas para junho, tendo em vista o pleito de outubro.

A assistência social e a consciência cidadã

Entre o que dispõe a lei e o exercício prático de uma profissão há toda uma gama de variáveis que contribuem – como possibilidades ou ameaças – para delineá-la no contexto atual. Isto ocorre com os que se dedicam à assistência social, cuja missão, definida pela Lei Orgânica da Assistência Social (Loas) e ancorada na Constituição de 88, ganha relevo crescente conforme o evolver da sociedade.

A nação contra a usura

São medidas corajosas as adotadas pela presidenta Dilma no intuito de destravar o crescimento econômico. Uma peleja entre a nação e a usura, que tende a clarear o cenário pondo em lados opostos, separados por um risco nítido e definitivo, a maioria da população versus o capital financeiro, este identificado como inimigo maior do povo e da na nação.

Cutucando o diabo com vara longa

Romper ou não com os condicionantes macroeconômicos herdados da era FHC tem sido, desde o primeiro governo Lula, a um só tempo, necessidade objetiva e dilema político. Uma espécie de tabu: mexer na política de juros altos, no câmbio sobrevalorizado e no rígido sistema de metas inflacionárias e fiscais seria antes de tudo uma irresponsabilidade. Isto na cantilena reverberada pela grande mídia conluiada com o grande capital financeiro.

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