A incorporação de juros e a alta do dólar fizeram a Dívida Pública Federal (DPF) aumentar quase R$ 20 bilhões em março. O Tesouro Nacional divulgou, nesta segunda-feira (23), dados de que a DPF encerrou o mês passado em R$ 1,855 trilhão, alta de 1,08% em relação ao montante de R$ 1,836 trilhão registrado em fevereiro.
A Caixa Econômica Federal lançou nesta segunda-feira (23) uma linha de financiamento para a compra de móveis e eletrodomésticos da linha branca, destinada aos participantes do Programa Minha Casa, Minha Vida.
Quando se fala em receita keynesiana para enfrentar a atual crise financeira mundial, a direita a rejeita sob o argumento de que o déficit e a dívida pública devem ser contidos a qualquer custo, e nunca aumentados mesmo que para financiar a retomada, pois disso dependeria a recuperação da confiança do mercado em refinanciar os governos, especialmente em países, como os da área do euro, nos quais os tesouros nacionais estão desvinculados do banco central.
Por J. Carlos de Assis*
A projeção de analistas do mercado financeiro consultados pelo Banco Central (BC) para o crescimento da economia, em 2012, apresentou leve alta de 0,01 ponto percentual.
Analistas do mercado financeiro consultados pelo Banco Central (BC) mantiveram as estimativas para a inflação em 2012 e no próximo ano. A projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficou em 5,08%, este ano, e em 5,5%, em 2013.
Dados divulgados nesta segunda-feira (23) apontam que o Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), medido pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV) ficou em 0,57%, na terceira prévia de abril, a mesma taxa apurada na segunda prévia.
As privatizações estão se acumulando. Primeiro foi o gás. Depois as empresas de telefonia, de petróleo, de eletricidade, as moradias públicas, distribuição de água, as ferrovias e os aeroportos.
Por James Meek, na London Review of Books
Nesta quarta-feira (18) os dois maiores bancos privados brasileiros, Bradesco e Itaú, aderiram ao movimento de redução de juros. Foi um movimento previsível, para quem acompanha a coluna. Em poucos dias de redução de juros, Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil conseguiram substancial aumento na sua carteira de crédito – parte dele com a atração de clientes de concorrentes.
A Caixa Econômica Federal anunciou nesta sexta-feira (20) uma nova redução de juros. A medida atinge juros tanto para pessoas físicas quanto jurídicas. A justificativa da Caixa é que o banco está seguindo a redução da taxa Selic realizada pelo Copom na última quarta-feira, que passou de 9,75% para 9% , o menor patamar em dois anos.
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, contestou nessa quinta-feira (19) a chefe do Fundo Monetário Internacional (FMI), Cristine Lagarde, sobre a taxa de câmbio dos países emergentes. Ele disse que o Brasil continuará intervindo para reduzir o valor de sua moeda.
É apenas o começo de uma travessia tateada desde o segundo mandato de Lula e que ganharia importante margem de manobra ideológica no colapso da ordem neoliberal, em 2008. Neste braço-de-ferro dos juros, superou-se a fronteira da ação meramente defensiva para se testar um movimento coordenado, e bem sucedido, de cerco e corte dos spreads bancários.
A economia mundial continua ameaçada pelos problemas de dívida na Europa e os elevados preços do petróleo, opinaram nesta quinta-feira (19) fontes especializadas.