Centenas de milhares de manifestantes no Chile desobedeceram mais uma vez, nesta sexta-feira (25), o toque de recolher decretado pelo presidente Sebastian Piñera, se reunindo na praça central de Santiago no oitavo dia de mobilizações no País.
Por Pedro Marin*
Nesta sexta-feira (25) uma gigantesca manifestação popular tomou as ruas de diversas cidades do Chile. Em Santigo, fala-se em dois milhões de manifestantes. Mesmo as estimativas sempre modestas da polícia apontam para 820 mil manifestantes apenas na Plaza Baquedano, região central da Capital, segundo informações do site Opera Mundi. Por Wevergton Brito Lima
O Chile se levanta. Seu povo se insurge contra uma política que retira direitos e restringe o acesso aos serviços públicos, por muitos anos privatizados. Com coragem, os chilenos gritam: BASTA! Por Jandira Feghali*
De Olho no Mundo: Ana Prestes, especialista em Relações Internacionais e membro da Comissão Política do Comitê Central do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), analisa os últimos acontecimentos na América Latina.
O próximo final de semana, último de outubro, será de grande importância para a América Latina e em especial para a América do Sul. A população do extremo Cone Sul, da Argentina e do Uruguai, vai às urnas para eleições presidenciais em um contexto de uma região rebelde e que mais uma vez dá sinais de não se acomodar aos ditames neoliberais. Por Ana Prestes*
O presidente da Bolívia, Evo Morales, descartou nesta quinta-feira (24) que a direita assuma o governo na Bolívia, durante uma concentração maciça de organizações sociais no departamento de Cochabamba.
O neoliberalismo está – literalmente – queimando. E do Equador ao Chile, a América do Sul, mais uma vez, está mostrando o caminho. Contra a cruel e única receita de austeridade do FMI, que utiliza armas de destruição econômica em massa para esmagar a soberania nacional e promover a desigualdade social, a América do Sul finalmente parece pronta para recuperar o poder de forjar sua própria história.
Por Pepe Escobar*
Conforme afirmou-se em artigo anterior, no próximo dia 27 de outubro os uruguaios irão às urnas para eleger seu próximo presidente da República. O referido pleito ocorre em meio a um cenário conturbado na região marcado pelas dificuldades dos governos conservadores eleitos na América do Sul de encontrar saídas para a crise em seus países.
Por Mateus Fiorentini*
A Unidade para a Mudança (Unidad para el Cambio), coalização que reúne o Partido Comunista do Chile, Partido Federação Regionalista Verde Social e o Partido Progressista do Chile, emitiu nesta terça-feira (22) uma “Declaração Pública da Unidade Para a Mudança com propostas mínimas comuns para uma saída razoável da crise”. Leia, abaixo, a íntegra da declaração, traduzida pela redação do i21/Portal Vermelho.
Uma mentira foi imposta nas declarações de alguns líderes políticos, mas o pior é tentar demonstrar que a colaboração médica cubana é um ato criminoso. Por trás dessa tentativa estão os Estados Unidos. Agora os EUA pagarão US$ 3 milhões “a organizações que investigam, recolhem (…) informações sobre violações dos direitos humanos em Cuba, incluindo trabalho forçado nas chamadas missões médicas”.
Por Pedro Monzón*
O regime de Piñera – e insisto no termo “regime” porque um governo que reprime com a brutalidade que todo mundo viu não se pode considerar democrático – se defronta com a mais séria ameaça popular jamais enfrentada por governo algum no Chile desde o derrocamento da Unidade Popular em 11 de setembro de 1973.
Por Atilio Boron*
“Peço às organizações internacionais que defendam a democracia”, disse o presidente boliviano.