O sonho da paz se tornou pesadelo. Somente 36,37% dos colombianos foram votar no plebiscito para ratificar os acordos de paz entre o governo e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), após 52 anos de conflito: 51.21% votaram pelo não, 49.78% em favor do sim. A pequena cifra de votantes, porém, permitiu superar o mínimo de 13% estabelecido como requisito para a legalidade da consulta. Foram 63% os colombianos que se abstiveram.
Por Aram Aharonian
O presidente da Bolívia, Evo Morales, anunciou nesta terça-feira (4) que especialistas encontraram uma nova reserva de gás natural em um campo operado pela empresa Repsol na região de Chuquisaca, sudeste do país.
O cessar-fogo entre o governo e as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), em vigor desde 29 de agosto, será mantido até o dia 31 de outubro, afirmou nesta terça-feira (4) o presidente colombiano, Juan Manuel Santos.
Depois da vitória do “não” no Plebiscito pela Paz na Colômbia – cuja campanha foi encabeçada pela oposição e extrema-direita – o presidente do país, Juan Manuel Santos, propôs uma reunião com Álvaro Uribe, o maior defensor da guerra. O objetivo do encontro é propor a construção de um grande acordo nacional que permita continuar no caminho da paz para dar fim aos 52 anos de guerra.
Os maiores grupos políticos do Equador já definiram os seus candidatos para a eleição presidencial de 2017, faltando inscrever apenas os postulantes às vagas na Assembleia unicameral. Para o cargo principal, três nomes: Guillermo Lasso, Cynthia Viteri e o general Paco Moncayo, são as principais apostas de uma oposição que não consolida a unidade.
Por Eloy Oswaldo Proaño*
A chancelaria da Venezuela emitiu um comunicado nesta terça-feira (4), depois da visita de Michel Temer a Argentina, onde denuncia a intenção dos dois países de boicotar o bloco. “A Tríplice Aliança, conformada pelos governos da Argentina, Paraguai e do de facto do Brasil, atenta contra a estabilidade deste bloco de integração econômico, comercial e social, despreza e vulnera as potencialidades produtivas de nossos países”, diz o texto.
O secretário-geral da Unasul (União das Nações Sul-Americanas), Ernesto Samper, afirmou que o governo colombiano deve levar o Acordo de Paz firmado com as Farc para o Congresso convertê-lo em lei.
Para muitos, o resultado das urnas permanece inacreditável: por uma maioria de apenas 0,22 ponto percentual, os colombianos rejeitaram neste domingo 2, em plebiscito, aimplementação do acordo de paz entre Bogotá e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).
Resultado do plebiscito gera incertezas quanto ao futuro do país. Governo e Farc se dizem dispostos a continuar com as negociações pela paz, mas oposição insiste em mudanças no texto do pacto.
A vitória do “não” na consulta popular que fez a seguinte pergunta aos colombianos: “você apoia o acordo para o término do conflito e construção de uma paz estável e duradoura?” pegou a maior parte do país e da comunidade internacional de surpresa. Mas e agora? O que vai ocorrer com a negociação entre o governo e as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), realizada ao longo de seis anos?
Por Vanessa Martina Silva
A baixa participação popular no Plebiscito pela Paz, realizado neste domingo (2) na Colômbia chamou a atenção. Apenas 37% da população se dirigiu aos postos de votação para decidir pelo fim da guerra. Segundo a Missão de Observação Eleitoral do país (MOE), as chuvas fortes provocadas pela passagem do furacão Matthew justamente neste dia impediram que 4 milhões comparecessem às urnas.
Depois de passar pela Argentina, nesta segunda-feira (3), e ser recebido com protestos, Temer seguiu para o Paraguai, onde a população não deixou por menos. Os manifestantes fizeram até uma marchinha em “homenagem” ao golpista. Com cartazes de “Mr. Fora Temer”, eles entoaram versos ironizando a presença do presidente ilegítimo no país de Horácio Cartes.
Por Mariana Serafini