O bloqueio econômico, financeiro e comercial imposto pelos Estados Unidos a Cuba há mais de meio século tem hoje uma forte incidência negativa no sistema de ensino da nação caribenha.
O ex-presidente do Uruguai José Mujica criticou as estratégias comerciais adotadas pelos governos de Michel Temer e Mauricio Macri, do Brasil e da Argentina, respectivamente, em relação ao Mercosul. "Que desastre! Parecem duas repúblicas das bananas. Não sei como vão sair das suas respectivas crises, sobretudo o Brasil, que está mais complicado. Parece uma novela", disse ao jornal espanhol El Mundo.
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, nomeou nessa terça-feira (27) o primeiro embaixador norte-americano em Cuba, após mais de 50 anos de relações diplomáticas rompidas. O escolhido foi Jeffrey DeLaurentis, já encarregado pela Secretaria de Estado dos negócios com Cuba desde agosto de 2014. A nomeação, porém, precisa ser ratificada pelo Senado, que pode demonstrar certa oposição à medida, como já antecipou o senador republicano pela Florida Marco Rubio e o texano Ted Cruz.
O presidente da Bolívia, Evo Morales, afirmou, nesta quinta-feira (29), que seu país defende a justiça e a força da razão, em relação ao direito de contar com uma saída soberana ao mar.
O presidente da Comissão Nacional de Direitos Humanos (CNDH) do México, Luis Raúl González Pérez, afirmou nesta terça-feira (27) aos pais dos 43 estudantes desaparecidos há dois anos em Ayotzinapa, no México, que a entidade continuará insistindo, junto ao governo de Enrique Peña Nieto, para avançar nas investigações e apurar a verdade sobre o crime.
Foi possível terminar o conflito armado interno mais antigo da América Latina, e talvez do mundo. Se passaram nada menos que 52 anos, desde 1964, quando as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia começaram a operar, primeiro como a autodefesa camponesa, para depois se tornar guerrilha.
Por Martín Granovsky
O Acordo de Paz assinado por Timoleón Jiménez, comandante em chefe das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia – Exército do Povo) e por Juan Manuel Santos, presidente da Colômbia nesta segunda-feira (26) é a proposta mais sólida que o país teve até hoje de acabar com os 52 anos de guerra. Mas a direita colombiana não está interessada na paz e ameaça este projeto.
A Venezuela reiterou sua disposição de mudar as relações bilaterais que mantém com os Estados Unidos e construir uma agenda positiva para ambas as nações, baseada nos princípios da Carta da Organização das Nações Unidas.
Após a assinatura do histórico acordo de paz entre as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia – Exército do Povo) e o governo do país, nesta segunda-feira (26), a União Europeia (UE) anunciou a remoção temporária da guerrilha de sua lista de terrorismo e a consequente suspensão de sanções econômicas.
Parece que ficam poucas dúvidas de que na Argentina, Brasil, Paraguai e Honduras a política econômica neoliberal de seus atuais governantes está devolvendo a fome e a miséria aos que dessas mazelas foram tirados, como diria o teólogo Leonardo Boff.
Por Luis Manuel Arce Isaac*
O emocionante discurso de Timoleón Jiménez, o Timochenko, comandante em chefe das Farc, durante a assinatura do acordo de paz nesta segunda-feira (26) terminou com uma citação do romance Cem Anos de Solidão de Gabriel García Márquez. Ao anunciar o fim da guerra, ele abre um novo capítulo para a história da Colômbia com uma história de amor.
Avisem em Macondo que a guerra acabou! Ao assinar o acordo de paz que dá fim aos 52 anos de conflito na Colômbia, tanto o comandante em chefe das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), Timoleón Jiménez, quanto o presidente do país, Juan Manuel Santos, citaram o romance Cem Anos de Solidão de Gabriel García Márquez, o prêmio Nobel de Literatura que fez de sua obra um manifesto de amor pelo fim da guerra.
Por Mariana Serafini