O ex-presidente e atual senador do Uruguai, José “Pepe” Mujica, acaba de lançar uma coluna em vídeo no portal alemão Dustche Welle. Publicada quinzenalmente, o objetivo é apresentar análises de conjuntura e comentários sobre a geopolítica mundial com uma visão de quem “vem do Sul do mundo”.
Depois de muito se debater o impasse sobre a presidência pró-tempore do Mercosul, os chanceleres da Argentina, Brasil, Uruguai e Paraguai decidiram, nesta terça-feira (13), que a presidência do bloco não será exercida pela Venezuela. Ameaçam ainda suspender o país em dezembro. A decisão não está de acordo com as regras que garantem uma transição rotativa seguindo a ordem alfabética.
Uma vez mais o ministro de Relações Exteriores do Brasil, José Serra, jogou a política externa "altiva e ativa" no bueiro. Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, ele afirmou – gratuitamente – que a Venezuela “é um país fora de controle”. Imediatamente a chanceler venezuelana, Delcy Rodriguez, manifestou seu repúdio às declarações “descaradas e imorais” do Brasil.
Isabel Allende é senadora e presidenta do Partido Socialista do Chile. Filha do ex-presidente do país, Salvador Allende, morto no golpe de Estado de Augusto Pinochet em 1973, ela anunciou no último sábado (10) a intenção de concorrer à presidência da República.
Uma das primeiras medidas do presidente neoliberal da Argentina, Maurício Macri, foi tirar o sinal aberto da emissora multiestatal Telesur de seu país, sem aviso prévio. A presidenta da empresa, Patrícia Villegas, denuncia a censura e faz uma análise otimista da conjuntura latino-americana: “Aqueles que dizem que o ciclo progressista na região se acabou não estão fazendo bem os cálculos”.
O chanceler de Cuba, Bruno Rodríguez, disse durante a apresentação do informe anual do bloqueio dos Estados Unidos contra Cuba, que as medidas promulgadas até o momento pela Casa Branca são de limitado alcance dado que o bloqueio continua prejudicando o povo cubano.
A jornalista Eleonra de Lucena, denuncia censura do jornal argentino Clarin em um artigo seu. Segundo a repórter especial da Folha de São Paulo, um artigo enviado por ela para o periódico do país vizinho sobre o golpe no Brasil foi considerado muito incisivo.
Neta segunda-feira (12) se celebra o Dia das Nações Unidas para a Cooperação Sul-Sul. Mais de 115 eventos diplomáticos realizados nos últimos cinco anos resultaram em incontáveis esforços para o desenvolvimento dos povos do sul do mundo. O Brasil foi um ator importante deste processo, tanto no fortalecimento da integração latino-americana quanto na cooperação para o desenvolvimento dos países africanos.
Após 43 anos do golpe de Estado que derrubou o governo de Salvador Allende no Chile, o pensador latino-americano Atilio Borón faz uma análise, à luz do processo chileno, dos recentes acontecimentos que violaram a ordem democrática da América Latina.
Por María Julia Giménez
O modelo econômico implantado após o golpe de Estado no Chile, que derrubou ao presidente socialista Salvador Allende em 11 de setembro de 1973, afeta a população chilena até os dias de hoje.
Por María Julia Giménez*, no Brasil De Fato
O Chile homenageou neste domingo (11) o presidente Salvador Allende, vítima de um golpe de Estado há 43 anos comandado pelo general Augusto Pinochet. Na cerimônia, os chilenos pediram justiça contra os atos cometidos na ditadura. A principal manifestação aconteceu no Palácio de La Moneda, sede do governo que à época foi bombardeada pela Força Aérea.
Em janeiro de 1970 a Unidade Popular ainda não tinha decidido quem seria o seu candidato à presidência da República. Existia certa resistência ao nome do socialista Salvador Allende que havia sido derrotado por três vezes consecutivas. Enquanto se desenvolviam as negociações, o Partido Comunista lançou o seu próprio candidato: o poeta Pablo Neruda. No entanto, a situação exigia a unidade das forças de esquerda e, finalmente, chegou-se a um acordo em torno do nome do candidato socialista.