As Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia – Exército do Povo) defende a implementação de políticas mundiais para a igualdade de gênero e direitos das mulheres. Através de um comunicado publicado em suas mídias oficias, neste domingo (24), quando foi firmada a garantia de inclusão de gênero nos acordos de paz, a guerrilha expôs sua iniciativa de “se fazer como se sonha”.
A ex-presidenta da Argentina, Cristina Kirchner, concedeu uma entrevista coletiva a veículos internacionais neste sábado (23) e falou sobre a “judicialização da política” que atinge seu país e também o Brasil. Para ela está muito claro que há uma “intervenção deste partido judicial”.
O presidente da Bolívia, Evo Morales, sancionou Israel como Estado Terrorista. A partir de agora os cidadãos israelenses não tem mais o direito de ingressar no país andino sem visto e serão submetidos a trâmites mais burocráticos para solicitá-lo. A decisão foi anunciada nesta quinta-feira (21) durante um evento na cidade de Cochabamba. Evo denunciou que Israel “não respeita os princípios, nem os propósitos da Carta das Nações Unidas, nem a Declaração Universal dos Direitos Humanos”.
Apesar das tentativas do governo de Nicolás Maduro de dialogar com a oposição da MUD (Mesa da Unidade Democrática) para amenizar a crise política, a Venezuela parece não avançar. Agora quem entra em cena é a Unasul (União das Nações Sul-Americanas) e o Vaticano que vão tentar mediar as mesas de diálogos entre as duas partes.
Professores panamenhos declararam greve por tempo indeterminado, nesta quinta-feira (21), depois mais uma reunião com o governo que não chegou a um acordo sobre questões salariais e trabalhistas.
Tem sido corriqueira e comum a comparação do golpe em curso no Brasil com aquele perpetrado no Paraguai. De alguma maneira a ação coordenada entre os meios de comunicação, Poder Judiciário e o parlamento na desestabilização de governos democraticamente eleitos em um processo de julgamento político tem sido designado “Golpe Paraguaio”.
Por Mateus Fiorentini*
A onda dos golpes brancos atinge a América Latina e o Caribe. Além do golpe em curso no Brasil, das tentativas de desestabilização na Venezuela e no Equador, e dos golpes já concretizados no Paraguai e em Honduras, El Salvador também está sob ameaça imperialista.
Em entrevista exclusiva ao Granma, jornal oficial do Partido Comunista de Cuba, publicada na terça-feira (19), a diplomata e diretora para questões dos EUA do Ministério das Relações Exteriores de Cuba, Josefina Vidal, afirmou que a ilha caribenha “é e seguirá sendo profundamente anti-imperialista”, mesmo com sua reaproximação com o país norte-americano.
Não se sabe se por “excesso de sinceridade” ou descuido, mas o fato é que o presidente do Paraguai, Horacio Cartes, assumiu que Fernando Lugo sofreu um golpe, e não um impeachment. Membro do partido que dominou o país por 63 anos consecutivos, os Colorados, Cartes joga a culpa do golpe toda no Partido Liberal Radical Autêntico.
O ministro do Interior da Colômbia, Juan Fernando Cristo, manifestou que o plebiscito para referendar o acordo de paz entre o governo colombiano e as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia – Exército do Povo) pode ser realizado antes do fim do mês de setembro. Ressaltou também que a campanha de divulgação vai começar o mais rápido possível para que os cidadãos conheçam o método que permitirá acabar com meio século de conflito armado.
Em 2012 o Uruguai sancionou a lei que permite interromper a gravidez. O então presidente, José “Pepe” Mujica, afirmou à época que desta forma o Estado poderia acompanhar de perto a situação de mulheres que por diversos motivos precisaram recorrer a esta decisão extrema. O surpreendente para o Ministério da Saúde do país foi que o número de desistências de mulheres que pretendiam realizar um aborto aumentou em 30%.
O ex-chanceler venezuelano José Vicente Rangel afirmou que a Mesa da Unidade Democrática (MUD, coalizão opositora) foge do diálogo político com o Governo Bolivariano liderado por Nicolás Maduro, ainda que tente mostrar outra atitude.