A crise política e a enorme impopularidade e falta de credibilidade do presidente Michel Temer se refletem nas relações internacionais do país. O papel de liderança regional do Brasil, na América do Sul, e de interlocutor junto a diversos líderes mundiais vem se esvaziando. Enquanto isso, o argentino Maurício Macri tenta ocupar este espaço.
Por Eduardo Maretti
Passaram-se 129 anos da Lei Áurea. É registro pungente de como tem pouco tempo que entre nós imperava o horror da escravidão. Mostra como o trabalho livre viceja há pouco nestas terras tropicais e como já em sua infância reconfigurou a inserção do Brasil no mercado global, após mais de 3,5 séculos de escravismo.
Por Olívia Santana
Leia a seguir a íntegra do documento:
O ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa afirmou nesta sexta-feira (19), em sua conta no Twitter, que os brasileiros devem se mobilizar para pedir a "renúncia imediata" do presidente Michel Temer.
Escrevendo sobre Donald Trump, o colunista Thomas L Friedman, do New York Times, analisou: "O grupo moralmente corrupto que atualmente lidera o Partido Republicano consegue se safar não porque tem os melhores argumentos – pesquisas mostram que a maioria discorda deles – mas porque tem o poder e não tem medo de usá-lo, não importando as pesquisas."
Por Paulo Moreira Leite*, em seu blog
A mídia francesa exibe imagens dos brasileiros nas ruas, nesta quinta-feira (18), à noite aos gritos de "Fora Temer" e "Diretas Já" em São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e outras capitais do país.
"Com essa comprovação de que ele cometeu um crime, isso é incompatível com o exercício da presidência", disse o ator Wagner Moura, presente em ato no Rio de Janeiro.
O Supremo Tribunal Federal (STF) divulgou na noite desta quinta-feira (18) o áudio em que comprova o envolvimento do presidente Michel Temer com atos ilícitos. Numa conversa de aproximandamente 40 minutos, Temer fala com Joesley Batista, dono da JBS. Na gravação, Temer dá aval para o pagamento de propina ao deputado cassado e preso Eduardo Cunha em troca do silêncio dele.
As ruas do país inteiro voltaram a ser ocupadas por milhares de pessoas indignadas com as últimas denúncias que comprometem o presidente Michel Temer (PMDB) e o senador Aécio Neves (PSDB), após delações dos proprietários da JBS, a maior produtora de carne do mundo. Em Fortaleza, a manifestação foi na Praça da Bandeira e reuniu cerca de 10 mil pessoas. A manifestação percorreu as ruas da capital em direção ao bairro Benfica, um dos mais tradicionais da cidade.
Em diálogo com Joesley Batista, dono do frigorífico JBS, Aécio Neves, aparece falando na necessidade de intervir no Ministério da Justiça para travar as investigações da Operação Lava Jato. Para PGR, há indício de que Aécio cometeu corrupção passiva e lavagem de dinheiro.