O depoimento do senador Demóstenes Torres (ex-DEM-GO) nesta terça-feira (29) no Conselho de Ética do Senado não comoveu, nem convenceu. Ele negou as acusações de que teria atuado em favor do empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, ou que teria participação em negócios ilícitos conduzidos pelo empresário.
Na comemoração dos 10 anos do sistema de cotas nas universidades brasileiras, o deputado Daniel Almeida (PCdoB-BA), que convocou uma audiência pública para debater o assunto, destacou que as políticas afirmativas devem ser temporária. “Quanto mais cedo pudermos acabar com a cota, mas evolução teremos obtido na sociedade brasileira”, disse o parlamentar na audiência pública realizada na manhã desta terça-feira (29), na Câmara dos Deputados.
O criminalista Márcio Thomaz Bastos — que já ocupou o cargo de presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (1987) e de ministro da Justiça (2003 a 2007) — defende atualmente o bicheiro Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira.
Os líderes partidários se reúnem na tarde desta terça-feira (29) com o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), para definir a pauta do Plenário nesta semana. A líder do PCdoB, deputada Luciana Santos (PE) defende, na lista de projetos que podem ser votados em sessões extraordinárias, a distribuição dos royalties do petróleo, o Sistema Nacional de Cultura e até os vetos do Código Florestal.
Com um discurso de poucos mais de 20 minutos, o senador Demóstenes Torres (ex-DEM-GO), tentou se defender no processo de cassação no Conselho de Ética do Senado, onde está sendo julgado. Nesta terça-feira (29), ele fez a sua defesa e apelou para todos os recursos – de estar usando remédios para dormir, de ter perdido os amigos, de ser “vítima da maldade” e ter redescoberto Deus e readquirido a fé. “Devo dizer que vivo o pior momento da minha vida”, afirmou.
O reconhecimento internacional dos esforços do Brasil para reduzir a miséria, combater a fome e melhorar a qualidade de vida dos mais pobres levou o Brasil a sediar o 5º Fórum Ministerial de Desenvolvimento, que começa nesta terça-feira (29) e vai até quinta-feira (31), em Brasília. Os últimos quatro fóruns ocorreram em Nova York, nos Estados Unidos. O Brasil é o primeiro país em desenvolvimento a sediar o evento.
A Comissão Mista Parlamentar de Inquérito (CPMI) que investiga as relações entre o contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, decidirá hoje se convoca os governadores Marconi Perillo (PSDB-GO); Agnello Queiroz (PT-DF) e Sérgio Cabral (PMDB-RJ).
A questão da acessibilidade para os Jogos Olímpicos de 2016 é prioritária neste momento, avalia o presidente da Autoridade Pública Olímpica (APO), o ex-ministro Marcio Fortes. “O momento é agora ou nunca. Porque agora, na elaboração dos projetos, você vai dizer o que fazer".
O governo brasileiro está disposto a colaborar, mais uma vez, com o Irã para negociar um acordo entre o país e a comunidade internacional sobre o programa nuclear. O embaixador do Brasil no Irã, Antônio Salgado, disse que as autoridades brasileiras se dispõem a ajudar a mediar as negociações, cuja próxima etapa será em junho na Rússia.
Responsável pelos setores de passaportes e vistos do consulado-geral em Frankfurt, na Alemanha, o vice-cônsul brasileiro Danilo Zimbres já não ostenta a vasta cabeleira encaracolada de 20 anos atrás. Líder estudantil durante o processo de impeachment do ex-presidente Fernando Collor de Mello, em 1992, o ex-cara-pintada se desfiliou do PT e ingressou na carreira do Itamaraty.
Escutas telefônicas interceptadas pela Polícia Federal (PF), com autorização da Justiça, durante a Operação Monte Carlo, questionam se o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, “pegou carona” em um jatinho fornecido pela quadrilha de Carlinhos Cachoeira, no dia 25 de abril de 2011, quando teria retornado da Alemanha ao Brasil, na companhia do senador Demóstenes Torres (ex-DEM-GO).
Por Najla Passos e Vinicius Mansur, na Carta Maior
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nega ter pressionado o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, a adiar o julgamento do mensalão para 2013, segundo publicou a revista Veja no último final de semana. "Meu sentimento é de indignação", afirmou o líder petista, por meio de nota divulgada pelo Instituto Lula no início da noite desta segunda-feira (28).