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Publicado 26/06/2008 18:21 | Editado 13/12/2019 03:29
Jamais teve um amigo.
Um dia quase teve um.
Certa vez o que lhe sempre fora solidário,
O tratou de forma estúpida e má.
E ele, muito ferido, afastou-se do pretendido.
Nunca aprendeu conjugar o verbo perdoar.
Morreu só, cercado apenas
Pelos que tinham o seu sobrenome,
E o nome no inventário.
As delícias do amargo & uma homenagem: poemas
Adalberto Monteiro
Editora Anita Garibaldi – edição 2005