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Publicado 09/05/2007 14:56 | Editado 13/12/2019 03:30
a morte espia da soleira da porta
e congela o amor
a cama outrora molhada
é limbo lágrima e solidão
a morte espia da soleira da porta
pontua cada gesto
e esforço de sorriso
as cordas do relógio
se negam em parar as horas
o ponteiro estanca a luz do abajur
onde andarão os sonhos da manhã?
a morte rompe a porta
congela nossos olhos
vitrifica a vida