A reforma trabalhista de Michel Temer e a prisão política do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva marcaram os protestos de 1º de Maio realizados nesta terça-feira pelo Brasil. O principal ato do dia, de caráter inédito, aconteceu em Curitiba (PR), cidade em que Lula é mantido como preso político desde o dia 7 de abril.
A deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ) lembrou, nas redes sociais, em mensagem especial do 1º de maio os retrocessos impostos pelo golpe de 2016 que gerou 14 milhões de desempregados. Jandira também denunciou a prisão política de Lula. Ao final homenageou a capacidade dos homens e mulheres do Brasil. "Aqui deixo a minha homenagem aos homens e mulheres que não fogem à luta", afirmou a parlamentar. Confira abaixo o vídeo na íntegra:
As principais centrais sindicais brasileiras ao lado das frentes Povo Sem Medo e Frente Brasil Popular iniciaram na tarde desta terça-feira o 1º de maio Unificado em Curitiba (PR). Com atos político e cultural, os movimentos denunciam a retirada de direitos dos trabalhadores e pedem a liberdade do ex-presidente Lula, preso político na capital paranaense desde o dia 7 de abril. Confira Ao Vivo através de transmissão da Midia Ninja.
Hino da luta internacional dos trabalhadores contra a exploração, a histórica Internacional Comunista ganha aqui uma versão latinoamericana produzida pela Presidencia da Confederação Latinoamericana e do Caribe dos trabalhadores estatais (CLATE). Com versos e melodia composta por trabalhadores, o hino se espalhou pelo mundo e, nesta versão em espanhol e português, também é interpretado como um samba. Confira esta trilha escolhida pelo Portal Vermelho para este 1º de maio.
Organização ligada à Igreja denuncia "a supremacia do poder econômico que torna o capital mais importante que os seres humanos". CNBB também afirma que solução para o país não pode atingir direitos. Leia AQUI na íntegra.
Em todo o país, manifestações unificadas das centrais sindicais denunciam a destruição dos direitos trabalhistas promovida pelo atual governo e clamam pela libertação do ex-presidente Lula.
Em iniciativa histórica e inédita, o Dia do Trabalhador de 2018 que ocorre nesta terça (1º) reunirá no mesmo palco na cidade de Curitiba a Força Sindical, Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Central Única dos Trabalhadores, Intersindical, Nova Central, União Geral dos Trabalhadores e Central dos Sindicatos Brasileiros. Na pauta unitária a defesa dos direitos e a liberdade do ex-presidente Lula, preso político em Curitiba desde o dia 7 de abril.
Na região do ABC paulista, o Sindicato dos Metalúrgicos também fará um ato por democracia e pela liberdade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que permaneceu três dias na sede da entidade, em São Bernardo do Campo, até rumar para a Polícia Federal, no dia 7.
Com organização da CUT, CTB e Intersindical, a manifestação do Dia do Trabalhador em São Paulo será na Praça da República, a partir do meio-dia. Movimentos sociais que compõem as frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo participam do ato, que terá como mote a defesa dos direitos atacados pela “reforma” trabalhista e da democracia, pela liberdade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e por seu direito a disputar a presidência da República.
Neste Dia do Trabalhador, primeiro após o duro golpe na CLT com a aprovação da Reforma Trabalhista e da terceirização irrestrita, comunistas reforçam a necessidade de batalhar pelos direitos do povo.
Por Ana Luiza Bitencourt
“Se acreditais que enforcando-nos podeis conter o movimento operário, esse movimento constante em que se agitam milhões de homens que vivem na miséria, os escravos do salário; se esperais salvar-vos e acreditais que o conseguireis, enforcai-nos! Então vos encontrarei sobre um vulcão, e daqui e de lá, e de baixo e ao lado, de todas as partes surgirá a revolução. É um fogo subterrâneo que mina tudo”. Augusto Spies, 31 anos, diretor do jornal Diário dos Trabalhadores.
Por Altamiro Borges*
A Frente Brasil Popular, que reúne centrais sindicais e movimentos sociais, informou nesta quinta-feira (19) que a manifestação de 1º de Maio em São Paulo será realizada na Praça da República, região central da capital, envolvendo também a Frente Povo sem Medo. O ato político e as apresentações artísticas ocorrerão a partir das 12h.