Milhares de trabalhadores saíram às ruas do país no Dia Internacional do Trabalhador para protestar contra a reforma da Previdência tendo como questão central a defesa do direito à aposentadoria. A convocação de uma greve geral para 14 de junho marcou o dia de protestos que uniu todas as centrais sindicais.
Milhões de trabalhadores foram às ruas de todo o mundo neste o 1º de maio com manifestações e atos de protesto em defesa de seus direitos e de bandeiras como democracia, soberania nacional e combate à repressão e à exploração.
"A origem do 1º de Maio está vinculada à luta pela redução da jornada de trabalho, bandeira que mantém sua atualidade estratégica".
Por Altamiro Borges*
Os últimos indicadores econômicos divulgados às vésperas de mais um 1º de Maio indicam que a luta será árdua e feroz contra os parasitas e saqueadores de sempre.
Em que contexto acontece esse 1º Maio em nosso país? Ocorre no momento do maior ataque concentrado aos direitos e às estruturas de trabalho, desde a ditadura militar.
*Por Davidson Magalhães
Pela primeira vez na história do Brasil os trabalhadores se unirão em torno de uma data mundialmente simbólica para a classe. As dez centrais sindicais brasileiras se juntaram para realizar amanhã o 1º de Maio Unificado, com pauta única: Contra a Reforma da Previdência, a entrega da soberania nacional e contra os retrocessos promovidos pelo governo Bolsonaro e seus aliados. Uma agenda que visa ainda combater a retirada de direitos da classe trabalhadora.
Finalmente, as centrais sindicais brasileiras decidiram se unir para enfrentar a brutal ofensiva neofascista contra o trabalho e a democracia. Após mais de três décadas de cisão, os protestos do Dia Internacional dos Trabalhadores serão unitários neste 1º de Maio.
Por Altamiro Borges*
As centrais sindicais — CGTB, CSB, CSP-Conlutas, CTB, CUT, Força Sindical, Intersindical, Nova Central, UGT, e os movimentos sociais — Frente Brasil Popular e Povo Sem Medo lançam, nesta quinta-feira (11),em São Paulo, o 1º de Maio 2019, que neste ano vai ser unificado.
"1º de maio da “terceirização e do desemprego”, classificou a deputada federal Alice Portugal (PCdoB-BA), em discurso realizado na Tribuna da Câmara dos Deputados, em alusão ao Dia do Trabalhador. Alice afirmou que o Brasil passou pelo 1º de Maio sem ter o que comemorar. “Perdemos mais de 117 artigos da CLT, o desemprego ultrapassa os 14 milhões de trabalhadoras e trabalhadores”.
Paris viveu na terça-feira (1) um dia de grandes protestos. Mais de 200 manifestantes foram presos durante choques com a polícia na manifestação de 1.º de maio em Paris, em um momento tenso, uma vez que Macron tenta aplicar suas reformas ao setor ferroviário
A reforma trabalhista de Michel Temer e a prisão política do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva marcaram os protestos de 1º de Maio realizados nesta terça-feira pelo Brasil. O principal ato do dia, de caráter inédito, aconteceu em Curitiba (PR), cidade em que Lula é mantido como preso político desde o dia 7 de abril.
A deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ) lembrou, nas redes sociais, em mensagem especial do 1º de maio os retrocessos impostos pelo golpe de 2016 que gerou 14 milhões de desempregados. Jandira também denunciou a prisão política de Lula. Ao final homenageou a capacidade dos homens e mulheres do Brasil. "Aqui deixo a minha homenagem aos homens e mulheres que não fogem à luta", afirmou a parlamentar. Confira abaixo o vídeo na íntegra: