A resistência em defesa dos direitos das mulheres e da democracia brasileira são premissas na nota divulgada pela União Brasileira de Mulheres para os atos e protestos em torno deste 8 de março, que acontecem nesta quinta-feira. A entidade critica o "estado de exceção imposto pelo governo golpista" de Michel Temer e reafirma a luta das mulheres "por um projeto nacional de desenvolvimento" que aponte para um caminho de igualdade entre homens e mulheres".
O feminismo precisar ser sinônimo de batalha coletiva contra a opressão. Nossas bandeiras não podem ser desvinculadas da defesa da democracia.
Por Jandira Feghali*
As religiosas saem do silêncio. No suplemento mensal do sério L’Osservatore Romano (“Observatório Romano”, em tradução livre), as mulheres a serviço da Igreja Católica denunciam ritmos excessivos de trabalhos domésticos e sem direito a uma opinião
Segundo Ângela Guimarães, presidenta nacional da União de Negras e Negros pela Igualdade (Unegro), a data é marcada por luta e reflexão. Por isso, convoca todas as mulheres para ocuparem as ruas no dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher em repúdio a situação criada pelo governo Michel Temer.
As celebrações do Mês da Mulher na rede federal de ensino tiveram início na manhã de hoje, com a Abertura do Março Mulher Institucional 2018. Promovido pelo SINT-IFESgo, em parceria com a Adufg, DCE-UFG, APG-UFG, UFG, IFG e IF Goiano, as atividades tem o objetivo de promover um debate e desenvolver ações para combater o machismo, tanto de forma geral como institucional.
A deputada Isaura Lemos (PCdoB) apresentou dia 27, projeto de lei que estabelece multa para qualquer programa televisivo ou veiculação publicitária com conteúdo ou mensagem de caráter misógino (caracterizado pelo ódio, desprezo ou preconceito contra mulheres), sexista (atitude de discriminação fundamentada no sexo) ou estimuladora de agressão e violência sexual no âmbito do Estado de Goiás.
O Prêmio Mulher Combativa, realizado anualmente pela vereadora Tatiana Lemos e pela deputada Isaura Lemos, do PCdoB, acontecerá no dia 7 de março, às 14 horas, no auditório Jaime Câmara, da Câmara Municipal de Goiânia. O prêmio é uma homenagem às mulheres goianas que se destacam por sua atuação profissional, política, social ou mesmo pela história de vida construtiva que edificaram junto às suas comunidades.
As comemorações do Dia Internacional da Mulher, em 8 de março de 2018 devem se transformar em momento especial de reforço da luta pela democracia, pelos direitos dos trabalhadores e por um projeto que retome o desenvolvimento soberano do país. Mas, deve ser, sobretudo, um momento de dar visibilidade às situações degradantes que, em pleno século XXI, as mulheres ainda estão submetidas.
Por Jô Moraes*
Como todo ano, mulheres saem às ruas no 8 de março, Dia Internacional de Luta das Mulheres, para combater o machismo, o racismo e a desigualdade. No Brasil, as ativistas aproveitam o momento para denunciar os efeitos do golpe no aprofundamento das desigualdades de gênero.
Para as mulheres, o cenário global ainda é marcado pela violência patriarcal e capitalista. A exploração da classe trabalhadora, as desigualdades de gênero e a intolerância são motivos contundentes que impulsionam as mulheres a saírem às ruas, em um movimento internacional conhecido como 8M.
“Nós paramos”: assim começa o manifesto escrito por centenas de mulheres, coletivos feministas e outras organizações da Argentina e de toda a América Latina.
A passagem do 8 de março, Dia Internacional da Mulher, em São Paulo, foi celebrada com muita luta. Cerca de 20 mil pessoas participaram da passeata, convocada de forma unificada pelas organizações dos movimentos sociais, e pararam o centro de São Paulo. Com a pauta "Aposentadoria Fica, Temer Sai – Paramos pela Vida das Mulheres", as manifestantes reivindicaram os direitos das mulheres e combateram as medidas de Temer.