Relatório do Fórum Econômico Mundial de 2016 sobre igualdade de gênero apontou que adotar políticas públicas é o caminho para combater a desigualdade entre homens e mulheres no Brasil. Lideranças feministas afirmam que o golpe, que levou Michel Temer à presidência em 2016, faz o contrário: Atua para destruir conquistas e políticas de gênero. Neste 8 de março, ao lado das pautas históricas, as mulheres vão combater nas ruas as reformas de Temer que retiram direitos.
Por Railídia Carvalho
Organizações feministas, populares e socialistas de todo o mundo convocaram uma greve internacional das mulheres no 8 de março para defender os direitos reprodutivos e contra a violência, entendida como a violência econômica, institucional e interpessoal.
Por Cinzia Arruzza e Tithi Bhattacharya para revista Jacobi*
No primeiro Dia Internacional da Mulher – 8 de março – depois do golpe à democracia brasileira com a deposição da presidenta Dilma Rousseff, as brasileiras prometem sair às ruas para pôr fim à violência de gênero e os retrocessos do governo Temer.
Para comemorar o Dia Internacional da Mulher a Bancada Feminina da Assembleia Legislativa de Santa Catarina (ALESC) vai realizar no dia 7 de março, o seminário “Os Direitos das Mulheres – na Perspectiva dos Novos Tempos”. O evento acontece no Auditório Antonieta de Barros e visa debater e fortalecer a organização dos movimentos, além de garantir e ampliar direitos.
A União Brasileira de Mulheres (UBM) divulgou, nesta quarta-feira (1º), um manifesto no qual repudiam a proposta de Reforma da Previdência proposta por Michel Temer. Na nota, a entidade afirma que “Para nós mulheres, a injustiça será em dobro, pois, além dos absurdos 49 anos de trabalho para ter o direito à se aposentar, igualaram o tempo de contribuição necessário entre homens e mulheres”.
Confira o documento, na íntegra, abaixo:
Um manifesto assinado por diversas ativistas pelos direitos da mulher, entre elas, Angelas Davis, Cinzia Arruzza e Nancy Fraser, convoca militantes de todo o mundo para uma grande greve internacional no dia 8 de março deste ano. O objetivo do movimento é dar visibilidade à luta feminista com ênfase na questão de classe.
A deputada estadual Augusta Brito (PCdoB-CE) esteve na região do Cariri cumprindo agenda de eventos no último 8 de março, Dia Internacional da Mulher.
O Repórter Sindical na web desta quinta-feira (10), ao vivo, pela TV Agência Sindical, entrevista Gicélia Bitencourt, secretária da Mulher Trabalhadora da Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB-SP) e diretora do Sindicato dos Oficiais Marceneiros de São Paulo. O programa aborda a relação entre o sindicalismo e as lutas femininas.
O Repórter Sindical na web desta quinta (10), ao vivo, pela TV Agência Sindical, entrevista Gicélia Bitencourt, secretária da Mulher Trabalhadora da Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB-SP) e diretora do Sindicato dos Oficiais Marceneiros de São Paulo. O programa aborda a relação entre o sindicalismo e as lutas femininas.
Quem passou pelos arredores da Avenida Paulista nesta terça-feira (8) encontrou um cortejo de mulheres de todas as etnias, credos, idades; homens, crianças, sindicalistas e estudantes. Nos cartazes, sobrou indignação contra os ataques à primeira mulher presidenta do Brasil; contra a violência que atingiu o primeiro presidente de origem operária do país. Confira na reportagem da TV Vermelho a manifestação que condenou o golpe e o retrocesso e reivindicou avanços nas políticas públicas.
A ministra das Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos, Nilma Lino Gomes, disse nesta quarta-feira (9) que cada avanço e cada direito que vão sendo garantidos para as mulheres no Brasil ajudam na mudança do imaginário que muitas têm sobre si mesmo e que os homens têm sobre as mulheres.
A defesa da democracia e contra o golpe, o Fora Cunha e protestos contra a Samarco dominaram as manifestações desta terça-feira, 8 de março, Dia Internacional da Mulher. Milhares de mulheres protestaram contra o conservadorismo nas cidades de Fortaleza, Curitiba, Belém, São Paulo, Rio de Janeiro, Vitória e Belo Horizonte. Na capital paulista, as faixas, bandeira e cartazes também condenaram o processo de impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff e a perseguição ao ex-presidente Lula.