O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, solicitou ao Supremo Tribunal Federal a abertura de inquérito contra o presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG). A solicitação, baseada na delação premiada do senador Delcídio Amaral, tem como objetivo apurar eventuais crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro relacionados ao esquema de propina em Furnas.
A operação abafa após a aprovação do golpe contra o mandanto da presidenta Dilma Rousseff está correndo solta. Além da tentativa escancarada de tentar anistiar a corrupção do presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (PMDB-RJ), os tucanos atuam nos bastidores para tentar mudar a delação do senador Delcídio Amaral (sem partido-MS) e retirar do depoimento as citações que apontam o envolvimento do presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG).
Em entrevista publicada hoje, 13, no Valor Econômico, Aécio Neves esnoba Michel Temer, e despeja arrogância sobre ele, ao dizer que não seria fácil assegurar governabilidade a um presidente “sem voto”.
Por Adalberto Monteiro*
O senador justifica as doações da empresa Leyroz, que constam na lista da Odebrecht, como legais e declaradas. Ele só não disse que a empresa pertence a um executivo preso em 2010 – ano da doação – por um esquema milionário de importação ilegal.
Por Renato Rovai*, em seu blog
Uma reportagem da jornalista Bela Megale, publicada nesta sexta-feira(25) na Folha de S.Paulo, traz trechos da delação premiada do ex-deputado Pedro Corrêa, personagem com mais de 40 anos de vida parlamentar. Na delação aparecemos nomes do ministro do Tribunal de Contas da União, Augusto Nardes, da irmã de Aécio Neves, Andrea Neves, e menciona que Fernando Henrique teria contado com apoio do empresariado para aprovar reeleição.
Responsável número 1 pela crise política que traga o País, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) acaba de ser atirado ao mar pelos seus dois principais aliados: Globo e Abril.
Ao vazar o conteúdo da delação do senador Delcídio do Amaral, a revista IstoÉ e os demais veículos de imprensa pinçaram do conteúdo trechos que só se referiam ao ex-presidente Lula, à presidenta Dilma e ao PT, como parte da campanha para insuflar os atos realizados no domingo. Mas já circulavam boatos de que nomes de lideranças da oposição, principalmente do PSDB, figuravam entre os citados, o que gerou apreensão no ninho.
Depois dos atos convocados pela direita no dominto (13), a grande imprensa e a oposição propaga a tese de que os protestos deram as condições para iniciar o processo de pedido de impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff, como se tais manifestações, apesar de significativas, representassem a totalidade da população. Mas muito além da espetacularização dos protestos, está a Constituição que não define insatisfação da oposição como fundamento para afastamento do presidente.
Por Dayane Santos
Além de ser vaiado na avenida paulista neste domingo (13), o senador Aécio Neves teve outra dor de cabeça. Na mesma data, manifestantes fizeram uma intervenção no aeroporto de Cláudio, localizado na zona oeste Minas Gerais. Em uma ação bem-humorada, transformaram o local em um bunker de resistência democrática a partir dos céus, soltando pipas.
Em entrevista coletiva no Palácio do Planalto, nesta sexta-feira (11), a presidenta Dilma Rousseff rebateu as declarações do presidente nacional do PSDB e candidato derrotado nas urnas em 2014, o senador Aécio Neves, que pediu a renúncia da presidenta.
O presidente do Senado, Renan Calheiros (AL), disse nesta quinta-feira (10) que o PMDB deve ter muita responsabilidade na convenção nacional de domingo, porque o posicionamento do PMDB pode "aumentar ou diminuir" a crise política.
O líder do PT na Câmara, deputado Afonso Florence (BA), afirmou nesta quarta-feira (9) que não é novidade que o presidente do PSDB e candidato derrotado nas últimas eleições presidenciais, senador Aécio Neves (MG), tenha sido citado em depoimento de delatores da operação Lava-Jato.