A presidenta Dilma Rousseff, ministros, governadores e agentes de saúde vão às ruas neste sábado (13) para uma grande mobilização de combate ao mosquito Aedes aegypit e ao vírus Zika. O Dia Nacional de Mobilização para o Combate ao Aedes aegypti também conta com a participação de 220 mil homens das Forças Armadas.
O governo federal promove neste sábado (13) o Dia Nacional de Mobilização para o Combate ao Aedes aegypti. A ideia é mobilizar famílias no combate ao mosquito transmissor do Zika, que também é vetor da dengue e da chikungunya. Três milhões de famílias deverão ser visitadas em suas casas, em 350 municípios.
O presidente do Conselho Nacional de Saúde (CNS), Ronald Ferreira dos Santos, afirmou,nesta quinta-feira (11) ao Portal Vermelho, que o programa nacional de imunização e a vigilância epidemiológica do Brasil são os melhores instrumentos que o país poderia ter no combate ao Aedes Aegypti. Ele informou ainda que o CNS está intensificando a mobilização dos conselhos nos estados e municípios pelo engajamento na mobilização nacional deste sábado (13) pela eliminação do mosquito.
Por Railídia Carvalho
Os militares das Forças Armadas estarãm na linha de frente na campanha contra o mosquito Aedes aegypti, no dia 13 de fevereiro. A mobilização vai abranger 356 municípios, incluindo todas as cidades consideradas endêmicas, de acordo com indicação do Ministério da Saúde, e as capitais do País.
Representantes do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs (Conic) foram ao Palácio do Planalto, nesta quarta-feira (10), para apresentar a Campanha da Fraternidade Ecumênica de 2016 à presidente Dilma Rousseff. Ela convidou as congregações a se engajarem no enfrentamento ao mosquito Aedes aegypti e também pediu envolvimento na mobilização nacional contra o mosquito, no próximo sábado (13). Para os representantes do Conic, a população precisa fazer a parte dela.
Silmara* tem 45 anos, quatro filhos adolescentes, uma filha de 27 anos e um neto de quase dois. Mora na rua desde os 15, é viciada em crack, enfrenta violência sexual, perseguição da polícia, preconceito social e, mais recentemente, o Zika, vírus considerado responsável por epidemia de microcefalia no mundo.
*Por Christiane Brito, do jornal Tornado
A partir do dia 19, escolas de todo o Brasil participarão do combate ao mosquito transmissor do zika vírus. Estudantes e professores serão convocados por carta pelo Ministério da educação (MEC). Com esse objetivo, representantes do governo federal, de 22 estados e 110 municípios, além de instituições e organizações públicas e particulares, aderiram ao Pacto da Educação Brasileira contra o Zika em cerimônia realizada na semana passada em Brasília.
A Casa Civil da Presidência da República divulga nesta quarta-feira (10) a relação dos ministros e dirigentes de empresas públicas, autarquias e fundações federais que participarão da mobilização nacional de combate ao mosquito Aedes aegypti do dia 13 de fevereiro e as cidades às quais irão.
Em resposta à epidemia do vírus Zika na América Latina, a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) realiza este mês uma reunião para tratar do uso de técnicas nucleares para o controle de mosquitos. O encontro deve acontecer nos dias 22 e 23 de fevereiro em Brasília, conforme anunciou o diretor-geral da entidade, Yukiya Amano.
O combate aos focos do Aedes aegypti também será tema do carnaval da Marquês de Sapucaí. Até sábado (13), a campanha de conscientização Xô, Zika, da Secretaria de Saúde do Rio de Janeiro em parceria com a Comlurb, será exibida nos intervalos entre as passagens das escolas de samba. No total, mais de 800 garis vão usar a camisa da ação 10 Minutos Salvam Vidas.
Um programa piloto para reduzir a população de Aedes aegytpi, o mosquito que transmite o vírus Zika , dengue e chikungunya, pode ser implementado em março próximo, na China, onde se espera produzir espécimes infectados com Wolbachia para impedir a reprodução.
O ministro do Esporte, George Hilton, divulgou nota à imprensa para refutar notícias que cogitam o cancelamento dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 por conta da epidemia do vírus zika. Ele lembrou que o evento será realizado durante o inverno brasileiro, quando há historicamente "baixa incidência de chuvas e de mosquitos".