O senador canadense Collin Kenny exortou nesta segunda-feira (14) o governo conservador federal a utilizar a palavra "retirada" em relação à custosa ocupação do Afeganistão.
Artigo publicado no Diário do Povo (sem assinatura, como é de hábito no órgão de imprensa do PC da China), opina que "o Talibã não poderia ser comparado com o poderoso exército Vietcong", que venceu as tropas dos Estados Unidos em 1975. Cita porém "uma identidade, perturbadora, entre o Afeganistão e o Vietnã". Veja a íntegra.
As eleições no Afeganistão prometem tranformar-se num pântano tal como a ocupação americana transformou o país. A recontagem parcial dos votos — exigida pela Comissão Eleitoral devido às evidências de fraude — pode levar meses. Karzai não pode, assim, cantar vitória. Por outro lado, o Tribunal Penal Internacional anunciou que vai investigar os crimes de guerra cometidos naquele país.
As suspeitas de fraudes na eleição presidencial afegã ganharam força, depois que milhares de votos foram anulados, ao mesmo tempo que cresce a preocupação do Ocidente com o futuro di país.
Pelo menos 90 pessoas, a metade civis, morreram nesta sexta-feira (4) em um bombardeio das tropas de ocupação no norte do Afeganistão, informou o governador da província de Kunduz, Mohammad Umar.
Os talibãs se converteram em um adversário muito mais poderoso no Afeganistão, o que demonstrou suas novas técnicas de ataques, que surpreenderam o Pentágono, revelou nesta quarta-feira (2) o diário The Washington Post.
O presidente do Afeganistão, Hamid Karzai, prossegue na dianteira da apuração dos votos da eleição presidencial de 20 de agosto passado, no Afeganistão, com 47,3% dos votos apurados, enquanto seu concorrente direto, o ex-chanceler Abdullah Abdullah o segue com 33,6%.
O presidente Obama põe-se em posição precaríssima ao conclamar à escalada, na guerra do Afeganistão. Por mais que, para alguns, essa seja “a boa guerra”, a opinião pública nos EUA e no Afeganistão já começa a dar sinais, no mínimo, de confusão.
Por Antony DiMaggio*, para o Counterpunch
As acusações de fraude nas eleições presidenciais do Afeganistão chegaram a 550, mais do que dobrando o número anunciado pelos investigadores há dois dias, afirmaram autoridades afegãs. A informação indica como deve ter sido forte a intimidação durante as eleições realizadas no dia 20 de agosto, ameaçando a legitimidade da votação.
É um segredo a descoberto, de que ninguém quer falar, uma verdade incômoda que muitos preferem esconder. No Afeganistão, uma das fontes mais abundantes do financiamento dos talibãs é a ajuda estrangeira que entra no país.
Por Jean MacKenzie, para o Global Post
O governo dos Estados Unidos manifestou nesta quinta-feira "preocupação" com a suposta possibilidade de o atual ministro da Defesa do Afeganistão, o marechal Mohammad Qasim Fahim, se tornar o vice-presidente do país depois da contagem dos votos das eleições, segundo o New York Times.
Os primeiros resultados parciais das eleições presidenciais afegãs, revelados pela Comissão Eleitoral Independente (constituida por três estrangeiros e dois afegãos) desmentem as previsões otimistas da Casa Branca.
Pelos editores do site O Diario.Info