Talvez o império acreditasse que nosso povo não honraria sua palavra quando, em dias incertos do século passado, afirmamos que mesmo se a URSS desaparecesse Cuba seguiria lutando.
Por Fidel Castro
Terminou nesta sexta-feira (13) o velório do líder sul-africano, Nelson Mandela, em Pretória, capital da África do Sul. Seu corpo foi levado a Qunu, a vila natal de Mandela, no Cabo Oriental do país, e será enterrado neste domingo (15). As autoridades locais estimaram que cerca de 50.000 pessoas visitaram o velório apenas nesta sexta, depois de três dias de cerimônia.
Morreu Nelson Mandela, símbolo da heroica luta do povo sul-africano pela sua libertação, “um dos maiores revolucionários do século 20” como se lhe referiu o Partido Comunista da África do Sul no seu sentido elogio fúnebre.
Por Albano Nunes*, no Jornal Avante!
Mais de 20 mil pessoas são esperadas nesta sexta-feira (13) no último dia de funeral do ex-presidente da África do Sul, Nelson Mandela, segundo estimativa de autoridades locais. O caixão com o corpo do líder deixou o Hospital Militar, nesta sexta-feira, para a última exposição no Union Buildings, a sede do governo da África do Sul, em Pretória.
O presidente sul-africano, Jacob Zuma, afirmou que Nelson Mandela foi um líder único e que "não há ninguém como ele" durante seu discurso no funeral oficial do falecido líder nesta terça-feira (10).
Nesta chuvosa terça-feira (10) na África do Sul, mais de 90 chefes de Estado prestam suas homenagens ao falecido Nelson Mandela, ex-presidente do país e símbolo maior da luta contra a segregação racial no continente africano. O Vermelho destaca algumas falas importantes da cerimônia que acontece no Estádio Soccer City, em Johanesburgo, dentre elas a do presidente de Cuba, Raúl Castro, e do vice-presidente da China, Li Yuanchao.
Segundo informações da televisão estatal de Cuba, divulgadas neste domingo (8), o presidente, Raúl Castro, liderará a delegação do país que vai participar dos funerais do líder sul-africano Nelson Mandela. Castro viajará para a África do Sul acompanhado pelo ministro das Relações Exteriores, Bruno Rodríguez, e pelo embaixador Carlos Fernández de Cossío.
Sua grandeza sempre repousou em sua candidez e modéstia, virtudes capazes de fazer Nelson Mandela desprender-se de títulos e cargos em pleno auge de sua vida política, ou romper o protocolo para posar junto a jornalistas.
Por Ulises Canales*
A África do Sul está se preparando para a chegada de uma onda de líderes mundiais para as cerimônias em homenagem e para o enterro de Nelson Mandela, enquanto milhares de seus admiradores continuaram se dirigindo a locais em todo o país neste sábado (7) para prestar seu tributo ao ícone da luta contra regime de segregação racial apartheid.
Em nota emitida sobre o falecimento do líder Nelson Mandela, o Partido Comunista Sul-africano (PCSA), ressalta as suas qualidades de combatente e construtor da unidade popular. Mandela foi, além de membro do Congresso Nacional Africano, partido que conduziu a luta pela libertação nacional e o apartheid, dirigente do Partido Comunista até 1962, quando foi encarcerado.
Quando o presidente de Cuba, Raúl Castro, foi informado da morte de Nelson Mandela, nesta quinta-feira (5), enviou imediatamente ao atual presidente da África do Sul, Jacob Zuma, uma mensagem de pêsames, por meio da qual declara que o líder da luta contra o apartheid será lembrado "pela altura do seu exemplo e pela grandeza de sua obra".
Mandela: Longa Caminhada até a Liberdade recebeu elogios do público sul-africano, que correram para ver sua estreia