A organização Amigos da Terra Brasil protocolou, quinta-feira (7), uma interpelação judicial motivada pelo comercial da Picape Chevrolet S10 2018 da General Motors do Brasil, e denunciou o mesmo ao Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar). O comercial em questão faz apologia ao agronegócio, afirmando que esse setor continuará a fazer o que sempre fez, apesar das críticas que recebe.
Michel Temer participou da inauguração de um novo Centro de Diagnóstico de Imagens batizado com seu nome de um hospital particular em Barretos, São Paulo. Dois dias depois de ser expulso do local onde desabou o prédio em São Paulo, Temer disse ao discursar que sua gestão tem enfrentado assuntos complicados e, por isso, ganhou opositores.
Em decorrência da deflagração da Operação Trapaça – nova fase da Carne Fraca, da Polícia Federal – o Ministério da Agricultura paralisou, de forma preventiva, as exportações de carne de frango das três frigoríficos da BRF envolvidas: Mineiros (GO), Rio Verde (GO) e Carambeí (PR).
No Brasil, historicamente o poder de noticiar esteve concentrado na mão de algumas famílias. Até aí, sem grandes novidades. Mas, o que poucos sabem, é que os barões da mídia também são grandes empresários de outros setores da economia. Um vídeo feito pelo Le Monde Diplomatique Brasil denuncia os interesses econômicos da grande mídia.
O Ministério Público Estadual do Mato Grosso (MPE-MT) deflagrou duas ações contra Gilmar Mendes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), devido ao plantio de transgênicos em área de preservação e uso abusivo de agrotóxicos em duas fazendas situadas no município de Diamantino, a 190 quilômetros de Cuiabá.
Em um texto publicado em sua página no Facebook, no último dia de 2017, o engenheiro agrônomo e florestal Sebastião Pinheiro escreveu: “Comer é algo que precisamos fazer várias vezes ao dia e muitas vezes fora de nossa casa para garantir a saúde, qualidade de vida e cultura. No entanto, dia a dia há uma escalada no medo e terror com consumo de alimentos venenosos, tóxicos e de alto risco a longo prazo. É a maior ameaça à humanidade e à evolução”.
Alojadas em dois colégios no centro da cidade de Faxinal dos Guedes, no oeste de Santa Catarina, desde o último dia 29, quando foram despejadas com violência de terras da União no mesmo município, as 184 famílias camponesas deverão passar ali os festejos de Natal e Ano Novo. Com a entrada em recesso de órgãos públicos, não há chance de virem a ser transferidas para uma outra área rural antes do próximo dia 2.
Sem tempo para aprovar a redução da alíquota do Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural (Funrural) e dos descontos nas dívidas de produtores rurais no Programa de Regularização Tributária Rural (PRR), membros da bancada ruralista deixaram a MP 793/17 caducar. No entanto, engana-se quem acha que os latifundiários deixaram o assunto morrer. Agora, a estratégia é emplacar a urgência de um projeto de lei para tratar do tema.
Por Christiane Peres
A ameaça de fusão de grandes empresas (como a Bayer-Monsanto), o papel da ciência a serviço das corporações, o perigo dos novos transgênicos e a necessidade de promover a agricultura campesina e indígena. Esses são alguns dos temas sob os quais Silvia Ribeiro, uma das maiores pesquisadoras sobre o agronegócio, se dedica há mais de trinta anos. Para ela, os países da região "perderam sua soberania devido à extrema dependência em relação às empresas biotecnológicas".
Mídia dedica 95% de seu espaço ao agronegócio e 5% a técnicas sustentáveis, dadas como "alternativas" ou "exóticas"
Terceira a desfilar neste domingo (26) na Marquês de Sapucaí, no Rio de Janeiro, a Imperatriz Leopoldinense leva para a avenida o polêmico samba-enredo Xingu, o Clamor que vem da Floresta. O tema desperta a ira dos ruralistas desde o início de janeiro, quando foi anunciado.
O agro é informal. Uma pesquisa do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq-USP), mostra que, considerando todos os segmentos do agronegócio, apenas 36% dos empregados têm carteira assinada. Um terço do total (33%) “atua por conta própria”. Outros 15% trabalham sem carteira assinada. Somente 4% são empregadores.