Cerca de 20 mil manifestantes ligados ao Movimento Trabalhadores sem Teto (MTST), liderado por Guilherme Boulos, saíram às ruas nesta quinta-feira (15) reivindicando a liberação de recursos para a construção de moradias populares. Após ocuparem o Palácio dos Bandeirantes, os representantes do movimento entraram em negociação com o governo Alckmin e conquistaram a liberação de recursos para o Minha Casa Minha Vida.
Cerca de 20 mil manifestantes ligados ao Movimento dos Trabalhadores sem Teto (MTST), entidade liderada por Guilherme Boulos, ocupam as ruas da capital paulista nesta quinta-feira (15) e seguem rumo ao Palácio dos Bandeirardes, sede do Governo Alckmin, reivindicando a construção de mais moradias populares e denunciando a postura truculenta da polícia militar (PM) nos protestos pelo "Fora Temer".
Valendo-se de uma interpretação do artigo 1210, parágrafo 1º do Código Civil, que trata do uso de força própria para manutenção ou restituição em casos de interferência da posse, o Governo do Estado de São Paulo tem utilizado de forma deliberada a Polícia Militar para reintegrar a posse de imóveis ocupados sem decisão judicial.
Representantes das frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, o deputado estadual Paulo Teixeira (PT-SP) e o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) participaram de uma coletiva de imprensa no início da tarde desta segunda-feira (5), no Sindicato dos Jornalistas, na qual afirmaram que irão denunciar na Corte Interamericana de Direitos Humanos as ações arbitrárias da Polícia Militar de São Paulo. Eles também avisaram que não recuarão diante das investidas de repressão e medo.
Por Laís Gouveia
A luta em defesa da democracia encontra mais cada vez mais adeptos e sofre retalhações. Neste domingo (4), a Polícia Militar do estado de São Paulo, ordenada pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP), promoveu a prisão de 26 jovens de forma arbitrária e lançou bombas em manifestantes, jornalistas e transeuntes sem nenhum motivo que justificasse a ação truculenta. A episódio ocorreu durante a manifestação contra o golpe ocorrida na capital apaulista que contou com mais de 100 mil pessoas.
Depois de três dias seguidos de repressão policial aos protestos contrários ao impeachment da presidenta eleita Dilma Rousseff, o governo de Geraldo Alckmin (PSDB), em São Paulo, decidiu agora proibir que ocorram manifestações na avenida Paulista, no próximo domingo (4). Na data, dois atos já estavam programados.
Os professores da rede estadual de São Paulo realizam nesta sexta-feira (26) a primeira assembleia da campanha salarial. Há dois anos sem reajuste, a categoria reivindica aumento emergencial de 16,6%, para repor a inflação acumulada entre julho de 2014 e fevereiro de 2016 e a implementação de uma mesa de negociação para efetivar a meta 17 do Plano Estadual da Educação, que trata da equiparação do salário dos docentes a outras categorias de profissionais com ensino superior.
"A política fiscal do governo de Geraldo Alckmin (PSDB) tem uma lógica: tirar impostos dos mais ricos e aumentar dos mais pobres", define o auditor fiscal da Receita de São Paulo Leandro Ferro, diretor de comunicação do Sindicato dos Auditores Fiscais do Estado de São Paulo (Sinafresp).
Um fato surpreendente aconteceu no último dia 16 de agosto, no antigo Colégio Caetano de Campos, hoje sede da secretaria de Educação de São Paulo. O governo estadual constituiu, enfim, a Frente de Instituições Públicas pela Educação do Estado de São Paulo (Fipesp).
Por Salomão Barros Ximenes*, no Outras Palavras
Ex-membros da Cooperativa Orgânica da Agricultura Familiar (Coaf) admitiram pagamentos de propina a servidores públicos da Secretaria de Estado da Educação e políticos, em contratos da merenda escolar no governo Geraldo Alckmin (PSDB). “Do contrato da secretaria do estado (da Educação) todo mês sacava. Chegou a sacar R$ 1,3 milhão, no total, para pagar 'comissão'”, disse o ex-vendedor da Coaf Caio Pereira, durante depoimento à CPI que investiga a máfia da merenda na Assembleia Legislativa.
A delação que vem sendo negociada entre a Odebrecht e a Procuradoria Geral da República, no âmbito da Operação Lava Jato, deve tirar o sono do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), e de mais um ministro de Michel Temer: Gilberto Kassab, da Ciência e Tecnologia e Comunicações.
A Polícia Militar realizou na madrugada deste sábado (16) a reintegração de posse da Fábrica de Cultura do Capão Redondo, localizada na rua Algard, 82, na zona Sul da capital. O prédio estava ocupado, desde o final de maio, por aprendizes que protestavam contra demissões de educadores e o sucateamento do programa.