Entrada da AfD no parlamento alemão pela primeira vez foi pauta nos principais meios de comunicação do continente
As eleições de domingo (24) na Alemanha pretendem reforçar o projecto anti-social do eixo franco-alemão, que se agravou na Alemanha, por ação de governos da CDU/CSU com os liberais do FDP ou os sociais-democratas do SPD, com as leis Wartz, iniciadas em 2005, e que está agora a ser testado em França com o pacote Macron.
Por Antònio Abreu, do AbrilAbril
Menos de 28 mil pessoas foram acolhidos. O voto da Alemanha ameaça parar a reforma da Convenção de Dublin, acordo que assegura os direitos de asilo e amparo para os refugiados
Ao contrário do tratamento dado para alguns governos latino-americanos, o quarto mandato da chanceler Angela Merkel não levantou questionamentos de críticos e veículos da imprensa acerca da existência de uma "ditadura" na Alemanha.
Por José Eduardo Bernardes
O país também pediu mais cooperação entre países durante debate na ONU. A União Européia reforçou compromisso em proteger refugiados, enquanto a primeira-ministra de Bangladesh denunciou a "limpeza étnica" feita pelo governo de Mianmar conta os rohingyas. Secrtário geral da ONU demonstrou preocupação nessa segunda-feira (25) em relação ao referendo curdo
O resultado das eleições deste domingo (24) rendeu o quarto mandato a Angela Merkel. Mas as urnas nos mostram, além da baixa popularidade da chanceler reeleita e de seu partido, a União Democrata Cristã (CDU), que com 32,9% obteve sua pior marca desde 1949 – e ocupará 70 cadeiras a menos do que na atual legislatura –, a queda dos sociais-democratas (SPD), que com os 20% dessa eleição registraram sua pior votação do período pós-segunda guerra.
Por Thiago Cassis
O partido da União Democrata Cristã (CDU), juntamente com o braço bávaro, a União Social Cristã (CSU), ambos liderados pela chanceler Angela Merkel, dominam as eleições federais alemãs com 32,5%, de acordo com a pesquisa da ZDF, enquanto os sociais democratas e Martin Schulz estão no segundo lugar com 21% dos votos.
O muito provável ingresso do partido populista de direita Alternativa para a Alemanha (AfD) no Bundestag (Parlamento) gera desconforto entre as demais legendas políticas antes mesmo da eleição deste domingo (24).
Apesar de ser um país rico, escolas e estradas do país sofrem uma enorme deterioração devido à falta de investimento público
No próximo domingo (24), a Alemanha decidirá seu destino nas urnas. As pesquisas apontam para uma vitória da atual chanceler, Angela Merkel, da União Democrata-Cristã (CDU). A vantagem é de aproximadamente 17% sobre Martin Schulz, candidato dos sociais-democratas (SPD) e presidente do Parlamento Europeu. Enquanto Merkel aparece com 37% das intenções de votos, o SPD tem 20%.
Por Thiago Cassis
Merkel assegurou que tanto ela como seu ministro de Assuntos Exteriores estão dispostos a assumir “responsabilidades”; a prioridade é uma solução diplomática.
Fundado em 2013, o partido Alternativa para a Alemanha (AfD) que é anti-imigração e anti-islamista parece estar se tornando o primeiro partido de extrema direita que tem a possibilidade de ocupar assentos no parlamento alemão (Bundestag), desde a Segunda Guerra Mundial