Cerca de 50 milhões de toneladas de alimentos na China foram desperdiçados, quantia que poderia alimentar 200 milhões de pessoas no país. Os chineses gostam de se reunir na mesa diante de uma abundante refeição. Mas muitos pratos são depois jogados no lixo. O repórter descobriu num restaurante em Beijing que apesar do slogans colocados na parede que pedem a eliminação do desperdício, as mesas são cheias com pratos que quase não foram tocados.
Divulgado nesta quinta-feira (10), o relatório Global Food; Waste not, Want not (algo como Alimentos Globais; Não Desperdice, Não Sinta Falta) aponta que de 30 a 50% de todos os alimentos produzidos no mundo acabam sendo desperdiçados. O estudo foi feito pelo Institution of Mechanical Engineers, órgão formado por engenheiros mecânicos britânicos.
A metade dos brasileiros adultos está obesa ou com excesso de peso. A continuarmos nesse passo, em dez anos estaremos tão gordos como os americanos. Lá, 30% dos adultos estão na faixa do excesso de peso, 30% são obesos e 10% -sofrem de obesidade grave.
Por Drauzio Varella*, Carta Capital
Um projeto de preservação da vida vegetal no arquipélago norueguês de Svalbard guarda amostras dos quatro cantos do mundo, inclusive do Brasil. A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) enviou para lá sementes de milho e arroz, que estão armazenadas a uma temperatura de menos 20 graus. Elas vão garantir a segurança alimentar das futuras gerações e estarão também no Banco de Sementes da Embrapa.
A Organização da ONU para Agricultura e Alimentação, FAO, informou que quer levar o programa brasileiro de combate à desnutrição “Fome Zero” ao resto do mundo.
O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), medido pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da Fundação Getulio Vargas (FGV), atingiu 0,62%, na segunda prévia de outubro, o que significa uma queda de 0,02 ponto percentual em comparação à primeira apuração do mês (0,64%).
A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) pretende aproveitar a Copa do Mundo de 2014 para divulgar a riqueza da produção agrícola e do patrimônio alimentar do país. A mandioca foi escolhida como um dos alimentos que representam a biodiversidade nacional. A proposta foi apresentada esta semana ao ministro do Esporte, Aldo Rebelo, em reunião com representantes da Embrapa.
A crescente escassez de água em muitos países constitui uma grande ameaça para a segurança e o desenvolvimento, e deve ser tema de análise prioritária no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), alertam especialistas em um novo informe.
Por Stephen Leahy, na agência IPS
Com um orçamento familiar de pouco mais de R$ 1,2 mil, a empregada doméstica Maria Aparecida Vicente Coutinho Newman diz gastar praticamente todo o seu salário com despesas com comida e remédios. Ela vive de aluguel com o marido e o filho de 1 ano em uma quitinete no município de Queimados, na Baixada Fluminense, e toma quatro conduções para chegar à residência onde trabalha, na zona sul do Rio. Maria Aparecida é um retrato da realidade brasileira.
A alta nos preços representa risco de uma nova crise alimentar mundial, segundo relatório divulgado pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), em com outras entidades internacionais. A quebra de safra das principais regiões produtoras do mundo é apontada como a principal ameaça.
Uma pesquisa recente da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, publicada no ‘Annals of Internal Medicine’ e noticiada esta semana pelo jornal O Globo, Folha de São Paulo e agências internacionais, equiparou o valor nutricional dos alimentos orgânicos aos cultivados pela agricultura convencional. O resultado causou polêmica entre os especialistas no tema.
O mundo pode viver uma crise alimentar global, como as de 2007 e 2008, caso os governos não adotem medidas urgentes para reverter a alta dos preços. O alerta foi publicado nesta terça-feira (4) por três agências da Organização das Nações Unidas (ONU), com sede em Roma.