Dirigente tucano já declarou que faria campanha para Lula, descartou terceira via e disse que parte do PSDB não revela apoio por causa da candidatura de Tebet.
Ex-chanceleres e ministros de toda a Nova República pré-Bolsonaro se reúnem para atacar ‘diplomacia da vergonha’ Membros de seis governos afirmam que política externa brasileira tornou-se irracional e submissa a Washington sob Ernesto Araújo
Com a campanha de Geraldo Alckmin (PSDB) patinando nas pesquisas desde a pré-campanha, lideranças tucanas e do centrão estão sinalizando que para tentar impedir a quinta derrota consecutiva nas urnas do campo progressista, poderão embarcar na nau do ultraconservador Jair Bolsonaro (PSL).
Chanceler do golpe, o tucano Aloysio Nunes concedeu uma entrevista estarrecedora ao Valor Econômico, na qual agride líderes internacionais, como François Hollande, Jose Luis Zapatero e Massimo D’Alema, a quem chamou de políticos em fim de carreira, apenas porque eles apontaram o óbvio: Lula é preso político.
O ministro das Relações Exteriores do governo Temer, Aloysio Nunes, afirmou na quinta (21) que não quer "politizar excessivamente" a separação de crianças imigrantes que foram separadas de seus pais e presas em centros montados especialmente para dar cabo da política de tolerância zero de Donald Trump nas fronteiras do país; a política tem recebido inúmeras críticas de países e instituições, mas governo Temer recua porque irá receber Mike Pence, o vice dos EUA, em solo brasileiro
Crianças brasileiras num número estimado em 49 continuavam aprisionadas nos EUA, separadas dos pais, algumas em gaiolas, na manhã desta quinta-feira (21). O governo brasileiro reage burocraticamente à situação que é uma verdadeira agressão do governo Trump ao Brasil e outros países da América Latina -o ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes Ferreira, permanece em silêncio e dedica-se a seu tema favorito, atacar o governo eleito da Venezuela.
Em petição enviada ao Supremo Tribunal Federal, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, aponta que Aloysio Nunes Ferreira, chanceler do governo Temer, recebeu R$ 500 mil da Odebrecht em 2010, embora os recursos não tenham sido declarados à Justiça Eleitoral.
Enquanto o presidente do PSDB, Tasso Jereissati (CE), afirma que o desembarque do governo de Michel Temer está mais próximo,outro líder da cúpula, o ministro Aloysio Nunes (SP), das Relações Exteriores, fez um apelo a base aliada para que “meditem” antes de decidir votar a favor da aceitação da denúncia contra Temer que está na Câmara dos Deputados.
Depois de uma passagem desastrosa de José Serra pelo ministério das Relações Exteriores, o presidente em exercício, Michel Temer, nomeou outro tucano para o cargo, trata-se do senador Aloysio Nunes. Conhecido pelo seu temperamento intempestivo, o novo chanceler está longe de ter a postura diplomática necessária para o Brasil retomar seu protagonismo na política externa.
Por Mariana Serafini