Num pleito que contou com nove candidatos que disputaram mais de 1,7 milhão de votos, a eleição suplementar para governador do estado realizada no Amazonas terá segundo turno entre Eduardo Braga, do PMDB, e Amazonino Mendes, do PDT.
As eleições no Amazonas chegaram mais cedo do que prevíamos, o fato é que com a cassação do mandato do Governador José Melo e de seu Vice Henrique Olivera pelo TSE, no próximo dia 06/08/2017 e em caso de segundo turno, no dia 27/08/2017 a população mais uma vez irá às urnas, tudo isso em decorrência da grave crise política que o Amazonas e o Brasil atravessam.
Por Yann Evanovick*
Um projeto de lei do governo federal pretende reduzir em 35% as áreas das unidades de conservação, demarcadas por decretos da ex-presidenta da Dilma Rousseff. O Ministério do Meio Ambiente não foi ouvido na elaboração do projeto, apesar de já estar detalhado o recorte em quatro florestas protegidas e a extinção de uma outra unidade.
Alvo de reportagem do jornal O Estado de São Paulo sobre operação da Polícia Federal, que investiga ligação de magistrados a facções, o juiz Carlos Honório de Valois Coelho afirmou à Agência Pùblica que o trabalho dele é defender o direito dos presos e que juiz “respeitado pela massa carcerária” é visto como “suspeito” pela polícia. Ele é o titular da Vara de Execução Penal do Tribunal de Justiça do Amazonas, onde 56 presos foram assassinados durante rebelião no dia 1º.
A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) abordou, em sua coluna semanal na Folha de S. Paulo, publicada nesta terça-feira (10), a chacina ocorrida no presídio de Manaus. E, lamentando o ocorrido – “no meu querido Amazonas” –, criticou o governo de Michel Temer pelas declarações desastrosas e cobrou ações que alcancem “suas reais causas”, e não medidas paliativas.
Entidades pró-direitos humanos exigem investigação imediata das circunstâncias em que ocorreu o massacre do Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj) em Manaus, entre 1º e 2 de janeiro. Ao todo, 56 pessoas foram mortas em um suposto conflito entre facções criminosas, caracterizando uma das maiores matanças ocorridas em presídios brasileiros desde o massacre do Carandiru, em 1992, quando 111 detentos foram mortos pela Polícia Militar de São Paulo.
O nível de mau caratismo (para ser delicado, porque o certo seria dizer nível de bandidagem) da nossa imprensa tornou-se insuportável. Já era uma imprensa mercenária e covarde antes do golpe, agora, que viu a sua conspiração vagabunda dar certo, tornou-se mercenária, arrogante e perigosa.
Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho
O governo do Amazonas pediu a ajuda do governo federal para deflagrar ações de combate ao narcotráfico e reforçar a segurança das unidades prisionais estaduais. O pedido de apoio foi motivado pelo assassinato de pelo menos 60 presos do Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), em Manaus (AM), durante rebelião que começou na tarde de domingo (1º) e durou mais de 17 horas.
Em discurso nesta terça (29), no plenário do Senado, a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) criticou duramente a intenção do governo federal em extinguir o seguro-defeso no Amazonas, onde 70 mil pescadores estão cadastrados. O benefício, de um salário mínimo mensal, atinge no estado 110 mil famílias durante o período da proibição da pesca.
Com o veto do financiamento empresarial de campanhas eleitorais, os partidos dependem mais do que nunca da militância de seus filiados para conquistar os eleitores no pleito deste ano. No Amazonas, de acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), há 205,9 mil militantes distribuídos nos 34 partidos aptos para lançar candidatos aos cargos de prefeito e vereadores.