Após o presidente Jair Bolsonaro acusar indígenas de incendiar as florestas brasileiras num dos principais pronunciamentos da 75a. Conferência da ONU, a Ordem dos Advogados do Brasil Nacional (OAB) denunciou as ameaças, violências e mortes de lideranças indígenas em painel da mesma conferência.
Bolsonaro distribuiu ataques e culpou outros, sem assumir em nenhum momento a própria responsabilidade como chefe de Estado.
A cientista política Ana Prestes analisa os principais fatos da conjuntura internacional com destaque para a abertura da Assembleia Geral da ONU, que ocorre no momento de aumento da tensão entre EUA, Irã e Venezuela. Ainda também são analisados fatos como: eleições na Itália, a substituição de Ruth Ginsburg na Suprema Corte norte-americana, a visita de Mike Pompeo ao Brasil e a corrida mundial por uma nova vacina contra a Covid-19.
Vice-líder do PCdoB na Câmara acusou Jair Bolsonaro de ser cúmplice das queimadas no Pantanal e na Amazônia
Segundo Gilberto Câmara, ex-diretor do Inpe, o governo brasileiro inventa inimigos ao atacar instituto e tenta desviar foco, enquanto floresta queima por inação das autoridades.
Trabalharam no documento funcionários da EBC, representantes de sindicatos de jornalistas e radialistas de SP, RJ, DF e Fenaj (Federação Nacional dos Jornalistas)
A reunião de Cúpula entre a China e a União Europeia, a visita de Mike Pompeo a países da América do Sul, a repercussão internacional dos incêndios na Amazônia e no Pantanal, as eleições no Equador e na Bolívia, o plebiscito constitucional no Chile e os acordos firmados por Israel com os Emirados Árabes Unidos e o Bahrein estão entre os temas analisados pela cientista política Ana Prestes.
Márcio Jerry viu algo em comum, além do negacionismo que une Trump e Bolsonaro: a devastação ambiental sem precedentes que assola o Brasil e os EUA
Governo Bolsonaro sabia que seca seria pior este ano, mas ainda assim cortou recursos
Além do discurso que incentiva crimes ambientais, gestão de Bolsonaro e Salles reduziu verba contra incêndios na Amazônia em 58%. Investigações da Polícia Federal apontam que incêndios no Pantanal podem ter sido iniciados por fazendeiros de Mato Grosso
A verba para contratação de pessoal para prevenção de incêndios florestais em áreas federais foi reduzida em 58% ao longo de um ano.
A Amazônia, por sua importância econômica, ambiental e social, precisa de tratamento diferenciado no texto-base da reforma tributária.
