Reportagem do Washington Post, traduzida por Olímpio Cruz, traz um relatório do que anda acontecendo em países com vastas populações pobres. O destaque da capa da edição de hoje do jornal norte-americano traz foto impressionante da abertura de centenas de covas no cemitério da Vila Formosa, em São Paulo, para aguardar as vítimas do Covid-19.
Pouca incidência epidemiológica e grande distância das zonas mais afetadas fazem contrapeso à ameaça às exportações. Fuga de capitais e desvalorização das moedas dificultam estímulos
Ex-vice-presidente do país, Álvaro García Linera, afirma que o Governo interino de Jeanine Áñez está “disposto a tudo” para não perder as eleições de maio
Diplomatas norte-americanos operam em processos de desestabilização política e econômica que, em alguns casos, terminam em golpes de Estado
Aprender com os próprios erros e não perder de vista o verdadeiro inimigo são os desafios da esquerda para pavimentar o caminho de renovação do ciclo progressiva na América Latina, acredita o ex-vice-presidente da Bolívia, Álvaro García Linera.
Álvaro García Linera não titubeia ao afirmar que a Unasul e a Celac são mecanismos de integração fundamentais para o desenvolvimento soberano da região. Segundo ele, estes organismos são o que tornaram possível o diálogo e a resolução de nossos próprios conflitos sem a interferência externa de outros países, principalmente os Estados Unidos.
Álvaro García Linera, é considerado um dos maiores marxistas contemporâneos da América Latina. Depois do golpe de Estado que o obrigou a deixar o posto de vice-presidente da Bolívia, o intelectual vive no exílio – primeiro no México e agora na Argentina – de onde continua a contribuir para o desenvolvimento do campo progressista na região, agora não mais pela via institucional.
Quando ouvem falar em “imperialismo”, “dependência” ou em “assimetria do poder internacional”, economistas progressistas preferem se esconder atrás do argumento velho e preguiçoso de que se trata de uma “visão conspiratória” da História
Muitas das revoltas populares nos países da América Latina são provenientes da insatisfação popular diante das medidas de governos ultraliberais.
“É válido aprendermos algo com os erros cometidos para não repeti-los, e ter um 2020 de acumulação política e social”
A Aliança Bolivariana para os Povos da América (Alba) encerrou sua cúpula no sábado (14) em Havana com um apelo à unidade de seus membros, diante da “política agressiva e intervencionista” dos Estados Unidos.
"Não é necessário repetir que não existe uma única causa, ou alguma causa necessária, que explique a “revolta latina” que começou no início do mês de outubro."
Por José Luis Fiori*